Óvnis em Mongaguá ?
Mongaguá é
uma palavra indígena que significa “água pegajosa”, "enseada substância pegajosa" (monga,
"substância pegajosa" + kûá, "enseada"). Outros
nomes também foram atribuídos à região, tais como: "Terra dos Santos dos
Milagres", "Terra dos Padres" e "Rio Fantasma". Nome
dado pelos índios guaranis que viviam às margens dos rios Mongaguá e Aguapéu, esses nomes foram dados provavelmente em função de
fenômenos e lendas da região. No século XVI, segundo historiadores,
emissários de Martim Afonso de Souza, em suas viagens pelo litoral paulista,
paravam em Mongaguá para descansar. Aos poucos, foram surgindo moradores fixos
e, consequentemente, as primeiras propriedades. Parte do território atual de
Mongaguá situava-se, naquela época, na Capitania de São Vicente e outra na
Capitania de Itanhaém.
Em 31 de Dezembro de 1959 o
governador, Dr. Jânio da Silva Quadros, assinou a Lei e Mongaguá foi elevada à
categoria de Cidade, pela criação do Município. Em 1977,
Mongaguá passou à categoria de Estância Balneária, pela Lei Estadual
1.482, publicada no Diário Oficial, no dia 7 de dezembro de 1977. A Topografia é de 60% planície e 40% planalto a altitude em terreno plano nas zonas
urbanas e rurais é de apenas 2 metros em relação ao nível do mar.
Óvnis em Mongaguá?
Há muito tempo temos vários relatos de
aparições de óvnis e seres estranhos no nosso litoral Sul Paulista. Há
inclusive publicações em revistas e livros que tratam do assunto ovni também temos muitos relatos de
avistamentos de naves e seres em Mongaguá. Conheci o Fábio que é filho de um amigo, o Zé
Tallone, um conhecido baterista de uma banda de rock da cidade, o Fábio me
mostrou uma foto com duas imagens de luzes com formato de discoide, então fui
pesquisar.
Mongaguá,
17 de setembro de 2018 – 00:28, era uma noite agradável e o céu estava limpo, a
temperatura estava em torno de 19 graus, quando o estudante Fábio de Oliveira Tallone de 18
anos, mira seu celular, um Galax A5, em direção ao céu acima da mata da pedreira de Mongaguá,
que fica a aproximadamente 1 km de sua casa e fotografa aleatóriamente. Ao verificar se
a foto ficou boa, ele percebeu que ao fundo, sobre a mata, acima de um lago
que existe lá, haviam duas luzes estranhas que foram registradas em seu celular, foi
então que para sua surpresa percebeu a semelhança das luzes com ovnis.
Segundo
o site http://www.astrope.com.br/fases-da-lua-em-setembro-de-2018/ na quinta
feira, 17 de setembro de 2018 a Lua alcançou à fase Quarto Crescente em 16 de
setembro de 2018, às 20h e 14min (UTC -3). A distância que nosso satélite
natural estava em relação à Terra era de 398.837 quilômetros. A Lua Quarto
Crescente estava entre as estrelas da constelação de Ofiúco. Abaixo temos duas
fotos, que foram tiradas da janela do quarto, uma a noite e outra de dia com
vista para a pedreira desativada.
Esta Foto foi tirada da mesma posição, porém de dia para podermos
ter idéia da distância daquela montanha ao fundo, onde a mata é bem fechada e fica na Pedreira desativada
A Pedreira de Mongaguá
Fundada em 09/05/1968 no Município de Mongaguá
– SP e localizada na Rodovia Padre
Manoel da Nóbrega, Km 304 , a Pedreira de Mongaguá extrai, beneficia e
classifica Pedra Britada. A pedreira fica numa região de mata Atlântica,
próximo ao poço das antas, um ponto turístico para quem aprecia a natureza e
lindas cachoeiras.
A direita, temos a pedreira desativada e o
lago, a esquerda podemos ver
a pedreira atual e ao final da estrada o poço
das Antas.
A pedreira ocupa duas áreas, uma em total
produção e a outra área desativada onde existe um portão de ferro para impedir a
entrada de turistas e curiosos pois trata-se de propriedade privada.
Ao chegarmos no setor da Pedreira desativada já
vemos esta placa
Na área desativada existe um lago e um grande
paredão de rocha com aproximadamente 100 metros de altura onde ao subirmos vemos do
topo do morro uma grande parte do centro da cidade, é um local belíssimo onde
podemos nos deparar com vários animais como macacos, veados, bicho preguiça, cachorros do mato,
diversos tipos de aves, cobras e outros.
Paredão rochoso
Lago
Visão de parte da cidade vista do pico do morro da Pedreira desativada
Que material é extraído da Pedreira?
A extração de brita é a principal atividade. A
brita é um tipo de pedra com várias classificações, tem muitas aplicações e
diferentes tipos indicações para cada situação. É utilizada desde na fabricação
de concreto até a construção de grandes edificações e obras como barragens e
ferrovias. Esse material é utilizado na fabricação de concreto, na pavimentação
de rodovias e na construção de edificações e grandes obras, como barragens e
ferrovias.
Brita 0
A brita número 0 é também conhecida como
pedrisco e é a matéria prima para a fabricação de blocos de concreto, por
exemplo.
Brita 3
Por ser maior, a brita número 3 não é usada em processos normais de
construção, mas em obras de base, como aterramento, nivelamento ferroviário e
instalação de drenos
Visitando a Pedreira de Mongaguá
Na noite de 20 de dezembro de 2018 eu e o
Fábio Tallone fomos à Pedreira, por volta das 22:35 hs da noite, para conversar
com os vigias noturnos, por motivos de preservação da identidade não divulgarei o
nome deles. Um dos vigias tem 15 anos trabalhando na Pedreira e o outro, o Sr. José
(nome fictício) tem mais de 30 anos como vigilante noturno na empresa e nos confidenciou
que já viu luzes “diferentes” no céu, mas que não presta atenção, pois acha
normal.
Vigília Ufológica
Vista de parte da cidade do alto da pedreira
Vista de parte da cidade do alto da pedreira
Primeiramente quero agradecer à presidência
da Pedreira e a todos os colaboradores da Pedreira que com muito respeito ao
nosso trabalho de pesquisa nos permitiram fazer uma vigília ufológica na
pedreira desativada, na noite de 2 de fevereiro de 2019 e em especial ao Rodrigo
que foi muito atencioso.
Na noite da Vigília, o céu estava
parcialmente limpo, com algumas nuvens, a lua estava minguante e por volta das 04:00 da manhã tivemos um
avistamento de uma luz muito forte que cruzou o céu em altíssima velocidade e
muito alto em direção ao mar, completamente fora da rota dos aviões, a luz tinha um formato esfera e rapidamente sumiu numa nuvem.
Semelhança das Luzes fotografadas
Observem a
semelhança da foto das luzes em Mongaguá tirada em 2018 e a foto tirada na
operação prato em Colares nos anos de 1977 e 1978. Seriam realmente ovnis?
Foto ampliada das Luzes registrada em Mongaguá 2018
Operação Prato
Operação Prato foi um dos eventos mais
importantes da casuística ufológica, por ter sido realizada pela Força Aérea
Brasileira no norte do Brasil, no estado do Pará e Maranhão em Colares nos anos
de 1977 e 1978.
Vários
municípios destes estados foram palco de estranhos objetos luminosos que atingiam
feixes de luz, que segundo relatos de moradores e da Imprensa local sugavam
pequenas porções de sangue de suas vítimas. Este fenômeno foi chamado de
“aparelho”, “chupa-chupa” ou “luz vampira”.
As autoridades locais procuraram ajuda militar. Em agosto de 1977, o chefe da
2ª Seção do I COMAR – Comando Aéreo Regional do Pará, o coronel Camilo Ferraz
de Barros com o aval dos brigadeiros Protásio Lopes de Oliveira e João Camarão
Teles Ribeiro, criaram a “Operação Prato” designando o capitão Uyrangê Bolívar
Soares Nogueira de Hollanda Lima para o comando daquela equipe de investigação.
Existe um farto e detalhado material de informação disponível na internet, vale
a pena pesquisar.
Essas luzes seriam um reflexo qualquer?
Fizemos
uma série de fotos durante alguns dias alternados, para ver se a luz
fotografada pelo Fábio poderia ser Lens Flare, e o resultado foi que não saiu
nenhuma luz nessas imagens, apenas o escuro do céu acima da Pedreira, essas
fotos foram feitas com o mesmo celular do Fábio e nas mesmas condições de
posição, distância e iluminação da foto em que aparecem as duas luzes. Outra
situação é que uma senhora que mora nos arredores da Pedreira me confirmou a
existência de fenômenos luminosos que acontecem a noite na região.
O que é Lens Flare?
Reflexo
de lente refere-se a um fenômeno em que a luz é espalhada ou queimada em um
sistema de lente frequentemente em resposta a uma luz brilhante, produzindo um
artefato indesejável na imagem. Isto acontece através da luz espalhada pelo
próprio mecanismo de criação de imagens, por exemplo, através da reflexão
interna e dispersão das imperfeições do material na lente. Lentes com grande
número de elementos, como zooms, tendem a exibir maior reflexo de lente, pois
contêm um número relativamente grande de interfaces nas quais pode ocorrer
dispersão interna. Esses mecanismos diferem do mecanismo de geração de imagem
focalizado, que depende dos raios da refração da luz do próprio sujeito.
Flare
se manifesta de duas maneiras: como artefatos visíveis e como uma névoa na
imagem. A névoa faz com que a imagem pareça “lavada”, reduzindo o contraste e a saturação de cor (adicionando luz a
regiões escuras e adicionando regiões brancas
a saturadas, reduzindo a saturação). Artefatos visíveis, geralmente na
forma da íris da lente, são formados quando a luz segue um caminho através da
lente que contém um ou mais reflexos das superfícies da lente.
Flare
é particularmente causado por fontes de luz muito brilhantes. Mais comumente,
isso ocorre ao fotografar o sol (quando o sol está no quadro ou a lente está
apontada na direção do sol) e é reduzido usando um para-sol ou outra sombra. Para sistemas ópticos de boa qualidade e para
a maioria das imagens (que não tem uma luz brilhante na lente), o reflexo é um
efeito secundário que é amplamente distribuído pela imagem e, portanto, não é
visível, embora reduza o contraste.
Abaixo
segue alguns exemplos de Lens Flare, observem como a luz , quase sempre “explode” visualmente,
também pensem na semelhança das luzes fotografadas na operação prato, um abraço
e tirem as sua conclusões.
Fotografia do Lander lunar da Nasa que contém
alargamento da lente. Além do clarão óbvio em torno do sol, os artefatos de luz
no canto inferior direito também são causados por reflexos.
Exemplo de reflexo de lente artificial, como
pode ser usado em um filme de animação ou de vídeo game.
Renderização de reflexo de lente high-end
usando uma técnica
O clarão da lente é extremamente difícil de
controlar quando uma fonte de luz brilhante como o sol está fora do quadro.
Quando o assunto de uma foto é a própria
fonte de luz, o reflexo de lente pode ser um efeito desejável e dramático.
Reflexo de lente usado para capturar detalhes
de motivo muito brilhante (eclipse solar parcial)
Reflexo de lente – o sol está fora do quadro
Reflexo de lente comumente associado ao uso
de lentes anamórficas que são frequentemente usadas na produção de filmes.
Mongaguá e seus mistérios
ResponderExcluirParabéns pela investigação !
ResponderExcluirBom trabalho...
Obrigado amigo
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