OVNIS NA MONTANHA DOS MORTOS?
Ovnis na Montanha dos Mortos?
Olá amigos da Máquina de Mistérios o fato de não
haver testemunhas oculares causou muitas hipóteses. Os investigadores
soviéticos simplesmente determinaram que "uma força natural
convincente" causou as mortes. Durante três anos, após o incidente, o
acesso à área foi proibido para esquiadores e outros aventureiros. A
cronologia do incidente não está clara por causa da falta de sobreviventes.
Existem várias teorias: um Ovni, um Yeti
(pé grande), um míssil, a tribo Mansi, foram confundidos com prisioneiros
fugindo, raio bola teria matado a todos, avalanche, um míssil teria matado a
todos, infrason.
O que pode
aterrorizar um grupo de nove pessoas, acostumados a acampar em locais extremos
e com grande força física? Eles não eram colegiais acampando com medo do
escuro.
Por que Lyudmila
foi encontrada sem a língua?
Os ferimentos
foram tão intensos que nenhum ser humano seria capaz de fazer. Quem fez?
Eles estavam
a -20ºC – O que os fez fugir da barraca cortando-a de dentro para fora?
A última foto
tirada pelos estudante mostra uma luz estranha, que éra aquela luz?
Cronograma
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25 de
janeiro
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o grupo
(10) chega de trem em Ivdel e leva o ônibus para Vizhay
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26 de
janeiro
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O caminhão
leva o grupo a uma comunidade madeireira chamada Liquidação 41
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27 de
janeiro
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O grupo
contrata um trenó por 24 km para o estabelecimento mineiro do Norte-2
(abandonado)
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28 de
janeiro
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Yuri Yudin
volta com o trenó devido à dor nas costas (ciática), o grupo agora consta de
9 membros
que passaram a noite nas margens do rio Lozva |
29 de
janeiro
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O grupo de
esquis faz o caminho de Lozva para o rio Auspiya onde passam a noite
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30 de
janeiro
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O grupo
coloca sua barraca nas margens do rio Auspiya
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31 de
janeiro
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O grupo
passa a noite nas margens do rio Auspiya e deixa provisões em uma plataforma
elevada (labaz) para aliviar suas mochilas para a subida
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1 de
fevereiro
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O grupo
começa atrasado, fica a 500 metros de sua rota planejada e arremessa sua
barraca na encosta norte de Kholat Syakhl. O que hoje é chamado Dyatlov Pass não é onde eles foram, mas onde eles
pretendiam ir
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2 de
fevereiro
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Todos os
membros do grupo Dyatlov morrem de forma misteriosa
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12 de
fevereiro
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O grupo era
esperado de volta em Vizhay
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21 de
fevereiro
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Fugas de
busca estão a caminho
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26 de
fevereiro
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Barraca
encontrada
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27 de
fevereiro
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Corpos de
Doroshenko, Krivonischenko, Dyatlov e Kolmogorova são encontrados
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3 de março
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o cache
(labaz) é encontrado
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4 de março
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Autópsia de
Doroshenko, Krivonischenko, Dyatlov e Kolmogorova
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5 de março
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O corpo de
Slobodin é encontrado
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8 de março
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Autópsia de
Slobodin
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9 de março
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Doroshenko
e Kolmogorova estão enterrados no Cemitério de Mikhailovskoe
Krivonischenko está enterrado no Cemitério de Ivanovskoe |
10 de março
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Dyatlov e
Slobodin estão enterrados no Cemitério de Mikhailovskoe
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5 de maio
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Guiné e
corpos de Dubinina, Kolevatov, Thibeaux-Brignolles e Zolotaryov são
encontrados
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9 de maio
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Autópsia de
Dubinina, Kolevatov e Thibeaux-Brignolles e Zolotaryov
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12 de maio
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Dubinina,
Kolevatov e Thibeaux-Brignolles estão enterrados no cemitério de
Mikhailovskoe
Zolotaryov é enterrado no Cemitério de Ivanovskoe |
18 de maio
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Teste
radiológico de roupas em Dubinina, Kolevatov, Thibeaux-Brignolles e
Zolotaryov
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28 de maio
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Caso
encerrado
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Para entendermos um
pouco melhor o caso temos que que entender vários fatores e conhecermos a região,
povos, lendas e outros
Conhecendo um pouco da Rússia
Conhecendo um pouco da Rússia
A federação Russa, o maior país do mundo em
extensão territorial e ocupa o território de 17 075 400 km². Em
comparação com o Brasil é cerca de duas vezes maior. Localiza-se na
Eurásia da Europa, Norte da Ásia, o que é simbolizado pela a águia de duas
cabeças no seu brasão.
O relevo é variado: dominam planície e vales em
3/4 do território. As planícies do Leste Europeu e do Oeste Siberiano,
divididas pelos montes Urais, são as maiores do planeta. O ponto mais elevado é
o monte Elbrus, com uma altitude de 5633 metros, que é também o ponto mais alto
da Europa.
Apesar da grande área que a Rússia possui, apenas
18% do território é coberto de água. Contam-se 120 000 rios, dos quais se
destacam o Volga, o Don, o lenissei, o Lena, o Ob, o Dniepre.
A Rússia possui a maior bacia hidrográfica da Ásia,
denominada Bacia do Bacia do Ob, com 2 975 000 m².Cerca de
37 000 km de costa delimitam a Rússia dos oceanos Ártico e
Pacífico e também do mar Negro e Cáspio, sem esquecer a zona dos Balcãns.
Os oceanos representam uma importante fonte de riqueza para o país, uma vez que
o petróleo e o peixe são produtos obtidos naquelas zonas.
A região mais a norte do país, chamada Sibéria,
é a mais fria de todo o país. Registam-se temperaturas no inverno da ordem dos
-40 °C ou -50 °C, às vezes chegando aos -60 °C ou até menos. A
Sul, o clima é mais quente, havendo campos e estepes onde as temperaturas
chegam aos -8 °C.
O verão na Rússia também é variável de região a
região, registando-se temperaturas médias de 25 °C. Em certos casos
extremos, já houve dias em que se registraram temperaturas superiores a
45 °C.
A Rússia é atravessada por quatro climas: ártico, suártico, temperado e subtropical.
As estações pode ser caracterizadas assim: inverno longo e
nevoso, prmavera temperada, verão curto e quente e outono chuvoso.
Essas características, entretanto, variam muito por região.
Conhecendo a montanha Kholat
Syakhl e o povo Mansi. No início das investigações o povo Mansi foi acusado de
terem assassinado os exploradores.
A montanha Kholat
Syakhl leva o nome de uma lenda da tribo Mansi que significa
“Montanha dos mortos” na linguagem Mansi; eles contam que no passado, nove
caçadores da tribo mansi morreram durante a noite, foram encontrados mortos
congelados. Para eles, a montanha se converteu em um local encantado.
Segundo a lenda, a montanha era habitada pelo que eles chamavam de “almas” que
levavam a vida do “invasor” que entrasse na região. Quando os mansis diziam aos
esquiadores: Gora otorten, que significa em Mansi 'Não vá lá', era uma
advertência em relação as “almas”.
Crenças do povo Mansi.
No século
XVIII, os Mansis foram formalmente convertidos ao cristianismo, mas ainda hoje
se conservam o xamanismo e os cultos dos antepassados e dos espíritos
protetores. Os Mansis criam que toda a terra, as florestas, os rios e os lagos
eram protegidos pelos espíritos dos antepassados. Era deles que dependiam o
bem-estar dos homens e o êxito no trabalho.
O animal
mais respeitado entre os Mansis é o urso.
Eram na
Antiguidade organizadas as chamadas “festas ursinas”, um conjunto de rituais
complicados relacionados à caça do urso e à comida de sua carne. Depois de uma
caçada feliz, os caçadores tiravam a pele do urso, mas não nunca a curtiam e
não empregavam de todo no seu cotidiano.
A pele do
urso era trazida à habitação e colocada de modo a que a cabeça do animal
ficasse descansando entre suas patas dianteiras. Se a pele pertencia à ursa,
sua cabeça era coberta com o lenço e as patas eram adornadas com anéis. Diante
do focinho eram colocados uns petiscos, chá e vinho. Todos os hóspedes vindos
para a festa beijavam a cabeça do urso.
E só depois
dessa cerimônia é que os homens levavam a cabeça para a floresta, coziam-na e
comiam-na; entretanto, as mulheres e as crianças permaneciam a uma certa
distância. A pele do urso era guardada no baú sagrado da casa, enquanto que o
crânio era deixado em um estrado especial junto da casa ou pendurado em uma
árvore alta na floresta.
Na
Antiguidade, os Mansis eram um povo nômade muito aguerrido, mas a partir do
século XI seus vizinhos mais fortes os vão deslocando aos poucos para a
Sibéria.
Uma vez
estabelecidos nas condições climáticas siberianas bastante difíceis, os Mansis
passaram a ocupar-se da caça, pesca e criação de renas.
Era muito
importante para esse povo o pinheiro-siberiano, árvore que dá uma quantidade
enorme de pinhas altamente comestíveis. De raízes trançadas do
pinheiro-siberiano eram feitos cestos, louças e mobília. Para navegar em rios,
os Mansis empregavam canoas talhadas em troncos do pinheiro-siberiano, sendo
insubstituíveis nos invernos rudes muito nevados os esquis e os trenós também
produzidos dessa árvore.
Morte na Neve
IGOR DYATLOV (23)
Dyatlov era
um dos atletas mais experientes do grupo de alpinistas, foi responsável por
traçar a rota da viagem mais triste de sua vida. Igor Dyatlov, 23 anos, aluno do quinto ano de
engenharia de rádio. Um jovem inteligente e talentoso, tinha grande interesse em
invenções, projetou e construiu um rádio durante o segundo ano de estudos e o
utilizou em suas expedições nas Montanhas Sayan em 1956. Em 1958, ele também
fez um pequeno fogão portátil que levou para a Montanha dos Mortos. Era
descrito como pensativo e nunca tomava decisões às apressadas. Igor Dyatlov
gostava de Zinaida Kolmogorova, companheira na expedição.
Igor Dyatlov
foi encontrado no mesmo dia (2-27-1959) a 300 m do cedro, virado para cima, na
direção da tenda. Acima da neve estavam visíveis apenas as mãos apertadas
em punhos dobrados na frente do peito. A jaqueta desabotoada é incomum
para alguém que está morrendo de congelamento.
A Morte
Altura
175 cm, A aparência do falecido foi descrita como "vermelho
azulado". Ele tinha um casaco de algodão desabotoado sem mangas -
algodão azul do lado exterior, pele branca escura e cinza escuro (Yudin mais
tarde reconheceu como sendo o colete que ele deu a Krivonishenko quando eles se
separaram), um suéter azul, camisa de algodão vermelho manga comprida, encontraram
também 4 comprimidos Streptocide ( um anti-inflamatório usado para infecção de
ferida) ainda na blister, singlet de algodão azul sem mangas, calças de esqui
sobre suas calças. Sem sapatos. Ele tinha uma meia de algodão no pé
esquerdo e uma meia de lã no pé direito. É difícil explicar esta
distribuição desigual. Poderia ser que ele tinha duas meias em um pé e
mais tarde tirou para proteger o outro pé nu. Tinha no punho seu relógio
"Zvezda"
Pequenas
lesões na testa
Pequenas
lesões nas pálpebras superiores
Abrasões
marrom-vermelhas acima da sobrancelha esquerda
Pequenas
lesões na bochecha esquerda
Abrasões
castanho-vermelhas em ambas as bochechas
Sangue seco
nos lábios
A mandíbula
inferior tinha um incisivo faltante, a mucosa estava intacta que sugeria que faltava
um dente muito antes da viagem final
Joelhos
feridos sem sangramento nos tecidos subjacentes
Ambos os
tornozelos tinham pequenas lesões vermelhas acastanhadas,
tamanho 1x0,5 cm e 3x2,5 cm com hemorragia no tecido subjacente
Única incisão
4x2 cm no terço inferior da tíbia direita
Muitos
pequenos arranhões de cor vermelha escura no terço inferior do antebraço
direito e da superfície da palma
Descoloração
cinza-roxa na parte de trás da mão direita
As articulações
metacarpofalangeanas na mão direita
apresentavam hematomas vermelhos e vermelhos. Esta é uma lesão comum na
mão, quando se luta ou briga. Para ter uma melhor idéia das lesões, faça
um punho. Esta é a parte da mão que você usa para acertar alguém.
Imagem ilustrativa de articulação metacarpofalangeanas
A mão
esquerda é cor castanho-púrpura com hematomas vermelhos acastanhados
Feridas
superficiais no dedo 2º e 5º na mão esquerda
Ferida da
pele na superfície palmar do 2º dedo 5 da mão esquerda
Não houve
lesões internas. Quantidade de urina na bexiga cerca de 1000 cm 3. Causa
da morte: hipotermia. Mais tarde, Yury Yudin testemunhará que a camisa de
manga comprida encontrada no corpo de Igor Dyatlov era dele. Mas ele deu a
Doroshenko, então ele estava partindo. Seria lógico assumir que Dyatlov
obteve isso de um corpo congelado do Doroshenko depois que ele morreu.
ZINAIDA KOLMOGOROVA (22)
Uma jovem de
24 anos que estava no quarto ano de engenharia de rádio e tinha experiência em
trilhas e escalações de montanhas, já tinha feito seis grandes viagens em
lugares completamente selvagens e inóspitos. Tinha um espírito de aventura e
trabalho em equipe uma vez foi mordida por uma cobra e mesmo assim não quis
aliviar a carga para não prejudicar os companheiros. Era descrita como “o motor
da universidade”, por estar sempre envolvida em alguma atividade. Estava sempre
com muitas ideias e era querida por todos, sempre tratando as pessoas com
respeito.
A Morte
Zinaida foi
encontrada a 630 m do cedro, de frente para baixo, na direção da
tenda. Ela estava melhor vestida do que os corpos debaixo do
cedro. Ela tinha dois chapéus, camisola de manga comprida, camisola,
camisa checa e outra suéter com manguito rasgado da manga direita. Não
estava claro se os cortou ou foi rasgado por outra pessoa ou algumas coisa. As
camisolas estavam de dentro para fora, o que não é incomum para os montanhistas
quando tentam secar a roupa vestindo-os. Cintura para baixo, Zinaida
estava usando calças esportivas de algodão, calças, calças de esqui com três
pequenos orifícios na parte inferior da calça direita e três pares de
meias. Dois pares eram finos, então o terceiro par era de lã com palmilhas
dentro. Sem calçado. Em seus bolsos foram encontrados 5 rublos
(dinheiro Russo) e uma máscara protetora de estilo militar no lado esquerdo do
peito entre o suéter superior e a camisa verificada embaixo.
Pequena lesão
vermelha escura na eminência frontal direita
Área cinza
pálida 3x2 cm acima da sobrancelha direita
Pequenas
lesões vermelha escura nas pálpebras superiores
Brown vermelho
pasta na ponte e ponta do nariz
Numerosas
abrasões na “buchecha” esquerda
Pele ferida
no lado direito da face
Abrasão
marrom-vermelha na parte de trás de ambas as mãos na área de articulações
falangeas e inter-falangeas metacarpianas
Enrolado com
bordas irregulares e falta de pele na parte de trás da mão direita na base do
terceiro dedo
frostas nas
falanges dos dedos
Um hematoma
vermelho longo e brilhante de 29x6 cm na região lombar no lado direito do
tronco. O hematoma parece ser resultado de uma pancada com um bastão
A quantidade
de urina na bexiga é de 300 cm 3. Causas de morte: hipotermia por
acidente violento. O exame médico mostra que Zinaida não era sexualmente
ativa no momento da morte. Este fato é apenas relativo a avaliar a
natureza do relacionamento entre Zinaida Kolmogorova e Igor Dyatlov.
YURI DOROSHENKO (21)
Kolmogorova
Yuri
Doroshenko, tinha 21 anos, era do estado de Oblast de Kursk (Oblast de
Kursk é uma divisão federal da Russa. Tem cerca de 1 235 000 habitantes. A
capital é a cidade de Kursk, área 29.800 km²).
Tinha dois
irmãos. Quando a Segunda Guerra Mundial começou, a família toda teve que fugir
dos alemães, mudando a fábrica da família para além dos Montes Urais. Seu pai
era formado em uma universidade de Kiev, sofreu um ataque cardíaco em 1954 onde
veio a falecer. Doroshenko se formou no Ensino Médio com as notas mais altas no
ano seguinte. Ele manteve um relacionamento sério com Kolmogorova mas o
relacionamento não perdurou; após o fim do relacionamento continuaram sendo
bons amigos. Também tinha experiência com viagens assim, tendo liderado vários
grupos nos Montes Urais em trilhas com diferentes dificuldades.
A Morte
Yuri
Doroshenko tinha 180 cm de altura, membro mais robusto e mais alto do
grupo. A aparência do falecido foi descrita como
"marrom-roxo". Ele estava usando camisa de algodão sem mangas,
camisa de manga curta com dois bolsos de peito vazios com todos os seis botões,
shorts e calções de natação, calças de algodão azuis presas com dois botões -
mal arrancados na parte frontal do lado direito com um grande orifício de 23 cm
no comprimento e dentro da coxa do lado esquerdo com 13 cm de
comprimento. Ele estava usando um conjunto diferente de meias de lã em
ambos os pés, as meias no pé esquerdo foram queimadas. Sem sapatos. As
manchas de Livor mortis (O livor mortis representa
os livores (palidez) cadavéricos, que surgem 20 a 45 minutos após a morte) estavam localizadas na parte de trás do
pescoço, torso (Conjunto constituído pelas
espáduas, pelo tórax e pela parte superior do abdome) e extremidades, o
que não era consistente com a posição do corpo em que foi encontrada. Isso
significa que o corpo foi movido algum tempo depois que o sangue parou de
circular.
No cabelo do
falecido perito encontraram partículas de musgo e agulhas de pinheiro; O
cabelo é queimado no lado direito da cabeça
Orelha, nariz
e lábios estão cobertos de sangue
Lábio
superior inchado com hemorragia vermelha escura
Tecido macio
de bússola direita coberto com espuma cinzenta; Líquido cinzento vindo da
boca aberta. A causa mais aparente é o edema pulmonar.
Aurículas de
orelha em cor azul-azulado; no lóbulo da orelha e nos remendos densos de tragus
(Pequena cartilagem que fica um pouco acima do
lóbulo da orelha).
de cor marrom-vermelho
A superfície
interna do ombro direito tem duas pequenas lesões 2x1.5 cm sem sangramento nos
tecidos, dois cortes na pele
Axila direita
teve uma hematoma 2x1,5 cm
Hemorragias
marrom-vermelhas com tamanho 4x1 cm, 2.5x1.5 cm, 5x5 cm no terço superior do antebraço
direito
Inchaço e
pequenas abrasões na parte traseira da mão direita tecido macio
Hematoma com
hemorragia no tecido mole subjacente na parte de trás da mão direita
correspondente ao segundo osso metacarpiano
Os tecidos
moles de ambas as mãos e as pontas dos dedos são especialmente roxo
escuro; Todos os dedos das mãos e dos pés estão severamente
gelados. Se Yuri Doroshenko tivesse sobrevivido, ele teria exigido uma
amputação de todos os dedos.
Esta foto não é de Doroshenko, é somente para
demonstrar o que pode fazer a hipotermia
Na superfície
interna do ombro esquerdo na parte inferior do terceiro abrasão marrom-vermelho
Nas
superfícies internas do cotovelo esquerdo abrasões(ralados) menores cor
vermelha acastanhada
Na superfície
interna do antebraço esquerdo, há uma pele superficial coberta de sangue seco
Hematomas
semelhantes em cor vermelha pálida nas canelas de ambas as pernas
LYUDMILA DUBININA (20)
Lyudmila
Dubinina, tinha 20 anos de idade, cursava o terceiro ano de Engenharia e
Economia. Frequentava o clube turístico, gostava de cantar e fotografar. Várias
fotos desta viagem foram registradas por ela. Certa vez, em uma expedição nas
Montanhas Sayan em 1957, enquanto um colega limpava um rifle, acidentalmente
baleou-a. Ela não só aguentou a dor como não reclamou a ninguém, o único
comentário foi sobre a sensação de culpa por achar que tinha causado muitos
problemas para o grupo.
A Morte
Lyudmila
usava uma camisa de manga curta, camisa de manga comprida e duas blusas. O
suéter marrom pertencia a Krivonischenko - um dos dois encontrados abaixo do
cedro, e ultimamente testado radioativo. O corpo estava vestido com roupas
íntimas, meias compridas, dois pares de calças. O par externo foi
gravemente danificado pelo fogo e posteriormente rasgado. Ela também usava
um chapéu pequeno e dois pares de meias quentes. Lyudmila aparentemente na
última tentativa de preservar os pés dela tirou o suéter e cortou em dois
pedaços. Uma metade, ela bateu em torno de seu pé esquerdo. Outra
metade que ela deixou ou deixou cair sem querer na neve.
Os lenços
macios estão faltando em torno dos olhos, das sobrancelhas, da ponte do nariz e
do osso da bochecha esquerda parcialmente expostos
Tecidos
danificados em torno do osso temporal (Osso temporal é um osso par que forma as laterais do
crânio ou têmporas. É um osso irregular e situa-se
ínfero-lateralmente a caixa craniana) esquerdo, tamanho 4x4 cm
Focos
oculares estão vazios, estão ocultos os olhos
As
cartilagens dos narizes estão quebradas e achatadas
Os tecidos
moles do lábio superior estão ausentes, os dentes e o maxilar superior estão
expostos
a língua está
faltando
As costelas
2, 3, 4, 5 estão quebradas no lado direito, duas linhas de fratura são visíveis
As costelas
2, 3, 4, 5, 6, 7 estão quebradas no lado esquerdo, duas linhas de fratura são
visíveis
Hemorragia
maciça no átrio (São vasos que transportam o
sangue do coração para
os tecidos do corpo humano. Sua parede é relativamente espessa, formada por
tecidos que lhe conferem certa elasticidade e contratibilidade) direito
do coração
Hematoma no
meio da coxa esquerda, tamanho 10x5 cm (não mostrado no diagrama)
Dubinina
estava deitada em uma espécie de saliência natural com água rolando sobre
ela. A boca dela estava aberta. Há afirmações de que a língua foi arrancada,
ou comida, ou outras coisas. Os registros médicos simplesmente que "a
língua está faltando". Foi descrito a ausência de músculo hipoglosso
(O nervo hipoglosso ou grande hipoglosso constitui
o décimo-segundo (XII) par de nervos cranianos. Inerva os músculos que
movimentam a língua, sendo por isso, considerado como o nervo motor da língua),
bem como os músculos do “chão da boca”.
Parece
estranho, especialmente devido ao fato de órgãos anteriores terem autópsias
mais detalhadas. Não existe uma explicação credível para essa afirmação
vaga. Embora seja mencionado que o estômago continha cerca de 100 g de
sangue coagulado. É usado por alguns como uma indicação de que o coração estava
batendo e o sangue estava fluindo quando a língua foi removida da boca. A
causa da morte é declarada como hemorragia no átrio direito do coração,
costelas fraturadas múltiplas e sangramento interno.
O exame
médico mostra que Lyuda não era sexualmente ativa no momento da
morte. Este fato é apenas relativo ao fato de que quem praticou o crime
não atacou sexualmente as meninas, nem os homens, de fato.
YURI KRIVONISCHENKO
(23)
Nascido em 7
de fevereiro de 1935, Federação Russa, tinha 23 anos de idade.
Yuri é uma
adaptação eslava do nome cristão George, que tem origem grega. Ele estudou
construção e hidráulica na Universidade UPI, se formou em 1959. Ao trabalhar em
Chelyabinsk - 40, uma instalação nuclear secreta, em 29 de setembro de 1957, ele
experimentou um desastre que se tornou conhecido como Kushtumkoy Accident. Yuri
(ou Georgiy) Krivonishenko estava entre as pessoas que foram enviadas para
limpá-lo. Seu corpo foi encontrado com roupas que possuem traços de radioatividade. No
entanto, sendo um engenheiro, Yuri tinha mais conhecimento sobre a
radioatividade do que a maioria das pessoas na época e é altamente improvável
que ele guardasse alguma das roupas que ele usava dois anos antes da viagem. Ele
sempre estava procurando divertir seus amigos com piadas e gostava de tocar
bandolim.
A MORTE
Seu corpo foi
descoberto debaixo da árvore de cedro. Ele estava vestido com uma
camiseta, camisa com mangas compridas, calças de natação, cuecas compridas e
meia rasgada no pé esquerdo. Sem calçado.
Contusões na
testa 0.3x1.8 cm
Sangramento
difuso na região temporal e occipital devido ao dano ao músculo temporal
Hematoma em
torno do osso temporal esquerdo
Falta a ponta
do nariz, sem vestígios de sangue significando que foi mordido muito
provavelmente por animais após a morte, o falecido foi encontrado virado para
cima
Orelhas congeladas
A porção da
epiderme da mão direita é encontrada na boca do falecido
A parte de
trás da mão direita está inchada, os dedos são acastanhados-roxos
As pontas dos
dedos na mão direita são de cor castanho escuro, pequenas abrasões cutâneas no
tecido mole
Palma da mão
direita cor azul azulado, pele marrom escuro com bordas irregulares na base do
polegar
Na falange
média dos dedos 4-5 ferida cutânea com bordas duras e superfície carbonizada
Desprendimento
da epiderme de 2 cm na parte de trás da mão esquerda
Arranhão em
cor vermelha pálida no lado direito do tórax 7x2 cm e 2x1.2 cm
Abrasões
vermelhas pálidas ao longo da linha clavicular média na borda da costela do
hipocôndrio direito
Abrasões
vermelhas escuras no pulso esquerdo, a parte de trás da mão esquerda está
inchada
Hematoma rosa
e marrom-vermelho na nádega esquerda 10x3 cm
Três lesões
cutâneas lineares com bordas retas, cantos afiados e profundidade de até 0,3 cm
no lado interno do terço superior da coxa esquerda
Três feridas
cutâneas com cantos afiados no lado interno do terço superior do quadril
esquerdo
Abrasão
marrom-escura na parte frontal do fêmur direito e da tíbia
Abrasões
castanho-vermelhas escuras na coxa esquerda frontal interna
Edema na perna
esquerda e pé, queimadura na superfície externa da perna do tamanho de 31x10 cm.
Remendos na
área de 10x4 cm de epiderme vermelho-marrom descascando da parte de trás do pé esquerdo,
o dedo do pé ao lado está carbonizado até a cor marrom escuro e o tecido é
denso ao toque
A quantidade
de urina na bexiga foi de 500 cm 3. Causa da morte: hipotermia. A presença de pele
entre os dentes arrancados de sua mão poderia sugerir que Krivonischenko
tentasse ficar na árvore de cedro enquanto ele pudesse e tentou despertar suas
mãos congeladas mordendo-as, ou ele estava tentando sufocar um grito.
ALEXANDER KOLEVATOV (24)
Alexander, ou
Sasha, Kolevatov, tinha 24 anos de idade, estava no quarto ano de Física e já
era formado na Universidade de Mineração e Metalurgia em Metalurgia de Metais
Pesados Não-ferrosos. Era um bom aluno e trabalhou em Moscou secretamente no
Ministério de Construção de Máquinas Médias, chamado apenas pelo número serial
I 3394, e no Instituto de Pesquisas de Materiais Inorgânicos, envolvido na
produção de materiais para a indústria nuclear em 1956 voltou para Sverdlovsk e
entrou para o IPU. Era metódico, inteligente e tinha as característica
necessárias de um líder.
A Morte
O corpo de
Aleksander Kolevatov estava bem isolado, mas faltava um chapéu e
sapatos. Seu tronco superior estava protegido por uma camisa sem mangas,
camisa de manga comprida, suéter, suéter de lã e jaqueta de esqui com zíper e
botões. O casaco de esqui foi danificado. Um grande orifício na manga
esquerda tinha bordas queimadas e medido 25x12x13 cm. Sua manga direita
também estava danificada. Várias lágrimas de 7-8 cm foram encontradas. A
jaqueta estava desabotoada e descompactada. Uma descoberta estranha para
quem estava supostamente morrendo de frio e hipotermia. Durante a
autópsia, os objetos seguintes foram recuperados dos bolsos: chave, pino de
segurança, algum papel em branco (provavelmente para manter um registro de seus
pensamentos ou eventos) e dois pacotes de pílulas (soda e codeína).
A parte inferior
do corpo tinha calções curtos, calças leves, calças de esqui e outro par de
calças de lona. Do bolso direito, os médicos recuperaram uma caixa de
fósforos molhada. Seus pés, como foi mencionado, não tinham sapatos, mas
eles eram protegidos por meias de lã de malha com visões de dano de
fogo. Seu pé direito também foi protegido por uma meia leve embaixo de uma
lã. Seu pé esquerdo tinha meias semelhantes. Além disso, uma atadura
foi descoberta no tornozelo esquerdo, mas provavelmente foi colocada antes do
incidente da passagem Dyatlov desde que o grupo deixou seu kit de primeiros
socorros na tenda.
O cinto de
sua camisola e as partes inferiores de suas calças continham índice de radiação
Falta de
tecidos moles em torno dos olhos, sobrancelhas faltam, os ossos do crânio estão
expostos
Nariz
quebrado
Ferida aberta
atrás da orelha, tamanho 3x1,5 cm
Pescoço
deformado
Sangramento
difuso nos tecidos subjacentes do joelho esquerdo (não mostrado no diagrama)
Suave e
branqueada (maceração) dos dedos e dos pés, o sinal consistiu na putrefação em
um ambiente úmido
A pele geral
tinha uma cor verde cinza com um tom de roxo
Esta autópsia
teve silêncio semelhante sobre os feridos da vítima. Nariz quebrado, ferida
aberta por trás da orelha e pescoço deformado pode ser o resultado de uma briga
e ser causa de morte. Por outro lado, poderia ter sido causada por
elementos naturais, uma vez que o corpo estava exposto à natureza por três
meses inteiros. No entanto, o médico ignora esse assunto e não tenta
explicar o motivo dessas estranhas lesões. Provavelmente devemos
acrescentar que o pescoço quebradiço e o golpe atrás da orelha são um sinal
comum de morte realizada por forças especiais. No entanto, não podemos ter
certeza sobre isso, uma vez que o relatório de autópsia não especificou mais
detalhes sobre o corpo. Ficamos adivinhando a natureza e a origem dessas
lesões.
RUSTEM VLADIMIROVICH
SLOBODIN (RUSTIK)
Rustem
Slobodín, nascido em 1936, era graduado pelo UPI e participou durante alguns
anos de caminhadas em vários graus de dificuldade. Ele era, sem dúvida, um
explorador experiente. Um jovem muito atlético, ativo e resistente, se
apaixonara pelas corridas de longa distância. Também tocava perfeitamente o
bandolim, instrumento que levou na caminhada.
A Morte
O corpo de
Rustem foi encontrado a 480 m do cedro em 5 de março, dia após a autópsia dos
quatro primeiros corpos, coberto com aproximadamente 12 a 15 cm de neve, de
frente para baixo, em direção à barraca. Ele estava melhor vestido que os
outros do grupo que foram encontrados anteriormente. Ele usava uma
camisola (camisa grande) de manga comprida, camisa, suéter, dois pares de
calças, quatro pares de meias e uma bota de feltro (Valenka) no pé
direito. Seu relógio parou às 8:45 da manhã. No peito sob a camisola
havia duas palmilhas de sapatos, no bolso da camisa - 310 rublos e seu
passaporte. Em outros bolsos havia uma pequena faca de bolso dobrável
(canifão), lápis, caneta, pente em uma manga de plástico, caixa de fósforos com
48 palitos e uma meia de algodão. Sua autópsia foi realizada em 8 de março
por Vozrozhdenny sozinho.
Hemorragias
nos músculos temporais
Pequenas
abrasões vermelhas acastanhadas na testa
Dois
arranhões são de 1,5 cm de comprimento na distância de 0,3 cm entre eles
Hematoma
vermelho acastanhado na parte superior da pálpebra do olho direito com
hemorragia nos tecidos subjacentes
Vestígios de
secreção sanguínea do nariz
Inchaço e
muita abrasão (ralados) em ambos os lados do rosto
Contusões nas
articulações metacarpofalângicas em ambas as mãos. Hematomas semelhantes
são comuns no combate à mão
Hemorragias
de cerejeira marrom no aspecto medial do braço esquerdo e palma esquerda
Lábios
inchados
Contusões na
tíbia esquerda em dimensões de 2,5x1,5 cm (não mostrado no diagrama)
Foto ilustrativa para
mostrar tíbia
A epiderme é
rasgada do antebraço direito (não mostrado no diagrama)
Fratura do
osso frontal 6x0.1 cm localizado a 1,5 cm da sutura sagital (mostrando diagrama
separado do trauma craniano sem números)
Foto ilustrativa para
mostrar sutura sagital
Boris
Alekseevich Vozrozhdenny sugeriu que a fratura em seu crânio poderia ser feita
com algum objeto fechado estrangeiro. A autópsia médica afirma ainda que
Slobodin provavelmente sofreu perda de coordenação devido ao choque inicial
logo após o golpe que poderia acelerar sua morte por hipotermia. No
entanto, a conclusão é previsivelmente cuidadosa. A morte de Rustem
Slobodin é julgada como resultado da hipotermia. Todas as contusões e
arranhões foram atribuídos à agonia do último minuto. Embora ainda seja um
pouco obscuro, como ele conseguiu prejudicar suas mãos e pernas
externas. Quando a pessoa cai mesmo em um estado irracional, geralmente
são as palmeiras que sofrem tanto quanto os aspectos mediais das pernas. A
lesão na cabeça é menos comum, especialmente as bilaterais. Também é
incomum prejudicar o rosto e os lados do crânio, enquanto a parte de trás da
cabeça não tem nenhum dano. No caso do corpo de Slobodin, vemos o
contrário. Seu padrão de lesão é um reverso do que costumamos ver nos
ferimentos sofridos por um homem congelante nos últimos minutos de sua
vida. Parece que Rustem caiu repetidamente em seu rosto enquanto caminhava
pela montanha. E toda vez que ele caiu ele conseguiu bater nos lados da
sua cabeça. Isso é incomum para um homem que provavelmente estava em uma
forma física melhor do que qualquer outra pessoa no grupo. Mesmo uma longa
viagem de esqui dificilmente poderia ser responsável por essa suposta
"torpeza". O corpo de Rustem era o único com cama gelada sob o
endurecimento da neve descongelada. Isso significa que o corpo caiu quando
relativamente quente e houve uma troca de calor notável no meio
ambiente. Seu padrão de lesão é um reverso do que costumamos ver nos
ferimentos sofridos por um homem congelante nos últimos minutos de sua
vida. Parece que Rustem caiu repetidamente em seu rosto enquanto caminhava
pela montanha. E toda vez que ele caiu ele conseguiu bater nos lados da
sua cabeça. Isso é incomum para um homem que provavelmente estava em uma
forma física melhor do que qualquer outra pessoa no grupo. Mesmo uma longa
viagem de esqui dificilmente poderia ser responsável por essa suposta
"torpeza". O corpo de Rustem era o único com cama gelada sob o
endurecimento da neve descongelada. Isso significa que o corpo caiu quando
relativamente quente e houve uma troca de calor notável no meio
ambiente. Seu padrão de lesão é um reverso do que costumamos ver nos
ferimentos sofridos por um homem congelante nos últimos minutos de sua
vida. Parece que Rustem caiu repetidamente em seu rosto enquanto caminhava
pela montanha. E toda vez que ele caiu ele conseguiu bater nos lados da
sua cabeça. Isso é incomum para um homem que provavelmente estava em uma
forma física melhor do que qualquer outra pessoa no grupo. Mesmo uma longa
viagem de esqui dificilmente poderia ser responsável por essa suposta
"torpeza". O corpo de Rustem era o único com cama gelada sob o
endurecimento da neve descongelada. Isso significa que o corpo caiu quando
relativamente quente e houve uma troca de calor notável no meio ambiente.
Em
Doroshenko, Kolmogorova e Slobodin, os pontos vivos do mortis estavam na
superfície superior do corpo. Isso permite especulações de que os corpos
foram movidos (virados) após a morte deles. Esta descoberta é controversa.
NIKOLAI
THIBEAUX-BRIGNOLLES (23)
Nicolai, ou
Kolya, Thibeaux-Brignolles, tinha 24 anos de idade, nasceu em um campo de
concentração para prisioneiros políticos, em 1958 formou-se em Engenharia
Civil. Seu pai, comunista francês, foi executado nos anos de Stalin. Tinha
muita energia, bom humor e caráter amigável. Todos o conheciam, acampavam com
ele e diziam que possuía uma senso de cuidado para com os membros do grupo. Ele
costumava ajudar os mais jovens ou mais fracos a carregar as coisas e arrumava
suas mochilas para reduzir o desconforto e as dores. Yuri Yudin, um membro do grupo
que teve que retornar no início da viagem, disse que Thibeaux-Brignolles havia
o ajudado em sua primeira grande viagem pela floresta siberiana.
Thibeaux-Brignolles prometeu à sua mãe que esta seria sua última viagem dessas.
A Morte
Nikolay Thibeaux-Brignolles
estava bem protegido contra a frieza do inverno siberiano. Sugeriu-se que
ele e Zolotarev poderiam estar fora da barraca no momento em que a ameaça
misteriosa os atingia. Isso explica por que ambos os turistas usavam
sapatos e eram cobertos por várias camadas de roupas. Ambos os homens
estavam bem preparados do que o resto do grupo quando foram forçados a
abandonar sua barraca.
Nikolay usava
um chapéu de pele de lona e um chapéu de lã de malha em casa. O corpo
superior estava protegido da frieza por camisa, suéter de lã desgastado de
dentro para fora e um casaco de peles em uma pele de carneiro. Luvas de lã
foram encontradas no bolso direito junto com três moedas, pentes e vários
pedaços de papel. Parte inferior do corpo estava protegida por cuecas,
calças de suor, calças de algodão e calças de esqui. Em seus pés, usava
meias de lã tricotadas à mão e um par de botas de feltro (valenki), sapatos de
inverno russos perfeitos para a frieza da Sibéria.
Além disso,
Nikolay Thibeaux-Brignolles usava dois relógios no braço esquerdo. Um
parou às 8:14 e outro às 8:39. As manchas cadavéricas foram descobertas na
parte de trás do corpo superior, pescoço e extremidades
superiores. Comprimento da barba até 1cm.
Foto para ilustrar manchas cadavéricas não é a foto
de NIKOLAI THIBEAUX-BRIGNOLLES
Fraturas
múltiplas para o osso temporal, com extensões nos ossos frontal e esfenóide, o
close up das fraturas ao crânio é mostrado na figura
Contusões no
lábio superior do lado esquerdo
Hemorragia no
antebraço inferior, tamanho 10x12 cm
Vozrozhdenny,
que realizou a autópsia, excluiu a queda acidental na rocha como uma possível
causa de uma fratura tão grande e incomum.
Que tipo de
força poderia ter causado tantos danos?
Na conclusão, mostra-se que o dano à cabeça de Tibo poderia ter sido o resultado do lançamento, queda ou descarte do corpo. Eu não acredito que essas feridas poderiam ter sido o resultado de Tibo simplesmente cair do nível de sua própria altura, ou seja, cair e bater em sua cabeça. A fratura extensa, deprimida, multi-estilhaçada (fornix e base do crânio) pode ser o resultado de um impacto de um automóvel movendo-se em alta velocidade. Esse tipo de trauma poderia ter ocorrido se Nicolai tivesse sido jogado e caído e atingido sua cabeça contra rochas, gelo, etc., por uma rajada de vento forte.É possível que Nicolai tenha sido atingido por uma pedra que estava nas mãos de alguém?
Neste caso, haveria danos nos tecidos moles, e isso não era evidente. Quanto tempo poderia Nicolai ter vivido após o trauma. Ele poderia ter se movido sozinho, falado, etc?
Após este trauma, Nicolai teria sofrido uma grave contusão; ou seja, ele teria entrado em um estado inconsciente. Movê-lo teria sido difícil e, perto do fim, o movimento não teria sido possível. Eu acredito que ele não teria sido capaz de se mover, mesmo que ele tivesse sido ajudado. Ele só poderia ter sido transportado ou arrastado. Ele poderia ter mostrado sinais de vida por 2-3 horas.
Na conclusão, mostra-se que o dano à cabeça de Tibo poderia ter sido o resultado do lançamento, queda ou descarte do corpo. Eu não acredito que essas feridas poderiam ter sido o resultado de Tibo simplesmente cair do nível de sua própria altura, ou seja, cair e bater em sua cabeça. A fratura extensa, deprimida, multi-estilhaçada (fornix e base do crânio) pode ser o resultado de um impacto de um automóvel movendo-se em alta velocidade. Esse tipo de trauma poderia ter ocorrido se Nicolai tivesse sido jogado e caído e atingido sua cabeça contra rochas, gelo, etc., por uma rajada de vento forte.É possível que Nicolai tenha sido atingido por uma pedra que estava nas mãos de alguém?
Neste caso, haveria danos nos tecidos moles, e isso não era evidente. Quanto tempo poderia Nicolai ter vivido após o trauma. Ele poderia ter se movido sozinho, falado, etc?
Após este trauma, Nicolai teria sofrido uma grave contusão; ou seja, ele teria entrado em um estado inconsciente. Movê-lo teria sido difícil e, perto do fim, o movimento não teria sido possível. Eu acredito que ele não teria sido capaz de se mover, mesmo que ele tivesse sido ajudado. Ele só poderia ter sido transportado ou arrastado. Ele poderia ter mostrado sinais de vida por 2-3 horas.
Semyon Zolotaryov
Semyon
Zolotaryov, cossaco tinha 38 anos, serviu de 1941 a 1946 sobreviveu à Grande
Guerra Patriótica, sendo que a taxa de sobrevivência da geração 1921-1922 era
de 3%. Recebeu quatro medalhas, incluindo a Ordem da Estrela Vermelha.
Zolotarev foi uma grande incógnita para os pesquisadores do Incidente.
Apresentou-se como Alexander para o grupo e escondia várias tatuagens pelo
corpo. Sua biografia era misteriosa e levantaram muitas dúvidas.
A Morte
O globo
ocular foi arrancado
Falta de
tecidos moles ao redor da sobrancelha esquerda, tamanho 7x6 cm, o osso está
exposto
Ferida no
lado direito do crânio com osso exposto, tamanho 8x6 cm
Costelas
quebradas 2, 3, 4, 5, 6 no lado direito, duas linhas de fratura
O corpo de
Semyon Zolotaryov foi encontrado no Dyatlov Pass com dois chapéus, cachecol,
camisa de manga curta, manga preta e um casaco com dois botões superiores
desabotoados. Era bastante claro que o cara não morreu pelo
frio. Pelo contrário, a guarida era um lugar muito acolhedor para
ele. Sua parte inferior do corpo estava protegida por roupas íntimas, dois
pares de calças e um par de calças de esqui. Ele tinha uma cópia de
jornais, várias moedas, bússolas e outros itens. Suas pernas estavam
protegidas por um par de meias e um par de calçados feitos à mão de couro
quente conhecidos como "burka". Eles provavelmente não poderiam
mantê-lo aquecido por um longo tempo, mas na guarida foi suficiente para manter
o homem vivo. Além disso, o corpo de Zolotaryov tinha uma câmera em volta
do pescoço, como é claramente visto nas fotos. De acordo com o boato que esta
câmera se tornou uma completa surpresa para Yuri Yudin. Que ele assumiu
que o grupo tinha apenas quatro câmeras encontradas na barraca. E, de
repente, uma quinta câmera apareceu. Infelizmente, a água derretida
danificou o filme. Mas a questão ainda perdura. Por que Zolotaryov
deixou a tenda com a câmera e por que ele levou duas câmeras para a
viagem? Um foi usado diariamente e todos viram isso. Foi deixado na
tenda e descoberto lá pelo grupo de busca, mas outro foi escondido ao longo da
viagem e foi encontrado apenas depois que Semen Zolotarev morreu. O filme
foi danificado pela água, então a questão permanece: "O que foi tão
importante que ele capturou na encosta da montanha naquele dia?" Ele
também foi encontrado segurando uma caneta em uma mão e um bloco de notas
pequeno no outro, mas morreu, antes que ele pudesse escrever qualquer coisa.
Tanto
Zolotarev quanto Dubinina têm um padrão interessante de lesões. Eles são
muito semelhantes em direção e força, apesar da diferença de forma, altura e
composição corporal dos dois. Isso sugeriria que o que quer que causasse
essas lesões não fosse um único evento uniforme.
Еxcerpt do
interrogatório de perito forense do Bureau Regional de Investigação Forense
Boris Vozrozhdenny liderado por Júnior Conselheiro de Justiça e Procuradoria
penal da região de Sverdlovsk, Lev Ivanov, em 28 de maio de 1959:
Como é
possível explicar a causa do dano a Dubinina e Zolotariov? É possível
combiná-los em uma única causa?
Eu acho que o caráter das feridas em Dubinina e Zolotariov - uma fratura multi-estilhaçada das costelas - em Dubinina eram bilaterais e simétricas, e em Zolotariov eram unilaterais. Ambos tiveram hemorragia no músculo cardíaco com hemorragia na cavidade pleural, o que evidencia que eles estão vivos [quando feridos] e é o resultado da ação de uma grande força, semelhante ao exemplo usado para Nikolai. Essas feridas, especialmente aparecendo de forma tal sem qualquer dano ao tecido mole do tórax, são muito parecidas com o tipo de trauma resultante da onda de choque de uma bomba.
Eu acho que o caráter das feridas em Dubinina e Zolotariov - uma fratura multi-estilhaçada das costelas - em Dubinina eram bilaterais e simétricas, e em Zolotariov eram unilaterais. Ambos tiveram hemorragia no músculo cardíaco com hemorragia na cavidade pleural, o que evidencia que eles estão vivos [quando feridos] e é o resultado da ação de uma grande força, semelhante ao exemplo usado para Nikolai. Essas feridas, especialmente aparecendo de forma tal sem qualquer dano ao tecido mole do tórax, são muito parecidas com o tipo de trauma resultante da onda de choque de uma bomba.
Quanto tempo
poderia Dubinina e Zolotariov ter vivido?
Dubinina morreu 10-20 minutos após o trauma. Ela poderia estar consciente. Às vezes, acontece que uma pessoa com uma ferida no coração (por exemplo, uma ferida de faca séria) pode conversar, correr e pedir ajuda. A situação de Dubinina foi um choque traumático complicado resultante da fratura de costela bilateral, com subseqüente hemorragia interna na cavidade pleural. Zolotariov poderia ter vivido mais tempo. Deve ser levado em consideração que todos eles foram treinados, fisicamente em forma e eram pessoas fortes
Dubinina morreu 10-20 minutos após o trauma. Ela poderia estar consciente. Às vezes, acontece que uma pessoa com uma ferida no coração (por exemplo, uma ferida de faca séria) pode conversar, correr e pedir ajuda. A situação de Dubinina foi um choque traumático complicado resultante da fratura de costela bilateral, com subseqüente hemorragia interna na cavidade pleural. Zolotariov poderia ter vivido mais tempo. Deve ser levado em consideração que todos eles foram treinados, fisicamente em forma e eram pessoas fortes
Yuri Yudin
Yuri Yudin,
falecido em 27 de abril de 2013, na ocasião estava no quarto ano de seu curso e
deixou a expedição por fortes dores nas costas pois havia machucado na viagem
anterior.
Vladimir L.
Shunin costumava estar nas viagens do grupo mas não pode estar nesta. Sua
descrição dos amigos deixa transparecer um patriotismo típico da época, comum
aos outros membros do grupo.
25 de
janeiro de 1959
Era 25 de janeiro de 1959, dez
esquiadores, exploradores experientes da antiga União Soviética se reuniram ao
norte das montanhas do Ural para participar de uma expedição de 14 dias que
prometia ser divertida ao esquiar pelos montes através de uma rota conhecida.
A
Expedição
Todos eram experientes em viagens longas de esqui e expedições montanhosas. O objetivo era chagar a Otorten cuja a tradução é “Não vá lá”, uma montanha a 10 quilômetros do local do ocorrido. Era uma mais difícil por isso era considerada de categoria 3. Todos do grupo eram experientes em viagens longas de esqui e expedições montanhosas
O cronograma feito
pela equipe para a expedição:
Acampar no povoado de Vizhai (Concluído)
A temperatura do sangue deve-se ao calor proveniente da energia libertada pelas células quando queimam alimentos (um processo que requer um fornecimento estável de alimentos e de oxigénio). A temperatura corporal baixa quando a pele é exposta a um ambiente mais frio, o qual aumenta a perda de calor quando o sangue não pode fluir com normalidade ou quando diminui o fornecimento de alimentos e de oxigénio. O risco de sofrer lesões pelo frio aumenta quando a nutrição é inadequada ou a quantidade de oxigénio é insuficiente, como ocorre nas grandes altitudes. As lesões que o frio provoca, normalmente, não se manifestam, nem sequer em climas extremamente frios, se a pele, os dedos das mãos e dos pés, as orelhas e o nariz estiverem bem protegidos e não ficarem expostos ao ar durante muito tempo. Quando a exposição é mais prolongada, o organismo estreita automaticamente os pequenos vasos sanguíneos da pele e dos dedos das mãos e dos pés, das orelhas e do nariz para canalizar mais sangue para os órgãos vitais como o coração e o cérebro. No entanto, esta medida de autoproteção tem um preço: como estas partes do corpo recebem menos sangue quente, congelam com maior rapidez.
Todos eram experientes em viagens longas de esqui e expedições montanhosas. O objetivo era chagar a Otorten cuja a tradução é “Não vá lá”, uma montanha a 10 quilômetros do local do ocorrido. Era uma mais difícil por isso era considerada de categoria 3. Todos do grupo eram experientes em viagens longas de esqui e expedições montanhosas
- O
primeiro destino era a montanha Gora Otorten (N ° 61 51′ 39 ‘ E 59 °
21′ 54’) (Montaram acampamento e morreram em 01/02/1958)
- Depois
iriam viajar mais de 160 quilômetros ao sul, ao longo da crista principal
dos montes Urais, o pico de Ojkachahl. (Não Finalizado)
- Continuariam para o norte ao longo do Rio
Toshemka, a leste da cidade de Vizhai. (Não Finalizado)
- A data prevista de retorno era 11 de fevereiro.
Depois de ter alcançado o acampamento de Vizhai, tinham programado enviar
telegramas para os seus familiares anunciando o sucesso da missão.
(Não Finalizado)
O grupo
chegou a Ivdel, no Oblast de Sverdlovsk, em 25 de janeiro e foram de caminhão
até Vijei, a última parada habitada ao norte. Começaram a caminhada de lá em 27
de janeiro. No dia seguinte, Yuri Yudin voltou.
Diários e
câmeras encontrados próximos ao último acampamento tornaram possível
estabelecer a rota do grupo no dia anterior ao incidente. As fotografias
mostram que estavam relaxados e animados, prontos para encarar as condições
difíceis do ambiente.
Em 31 de
janeiro, o grupo chegou ao limite de uma área montanhosa e começaram a se
preparar para escalar. Em um vale arborizado, eles esconderam alimentos extras
e equipamentos que seriam utilizados na volta.
No dia
seguinte, os alpinistas começaram a atravessar a passagem. Aparentemente,
planejavam montar acampamento para a noite seguinte no lado oposto, mas pela
piora nas condições climáticas, tempestades de neve e visibilidade reduzida,
eles perderam o rumo e se desviaram para oeste, subindo em direção ao topo da
montanha Kholat Syakhl.
Ao perceber o
erro, decidiram parar e acampar na ladeira da montanha ao invés de descer 1,5
km até uma área de floresta que teria oferecido proteção contra o clima. Yudin
supôs que Dyatlov não queria perder a altitude que haviam ganhado ou que
decidiu praticar acampar na ladeira da montanha.
Segundo
documentos oficiais, análises das fotos sugerem que a montagem da barraca
começou por volta das 5 da tarde de 1º de fevereiro.
Foi combinado
previamente que Dyatlov enviaria um telegrama ao clube esportivo do IPU assim
que o grupo retornasse a Vijei – o que deveria acontecer até 12 de fevereiro.
Dyatlov disse a Yudin que poderiam demorar mais, atrasos de alguns dias eram
comuns nestas expedições. Assim, quando a data passou e nenhuma mensagem
chegou, não houve reação. Um grupo de alpinistas que retornou da região em
meados de fevereiro informou ter visto uma grande tempestade de neve na região
onde o grupo de Dyatlov estava. Lev Semenovich Gordo, chefe do clube, chegou a
mentir que recebeu um telegrama de Dyatlov para acalmar os pais de Dubinina e
Kolevatov.
Os parentes
dos viajantes exigiram uma operação de resgate para o chefe local do partido
comunista. Temendo publicidade negativa, ações foram tomadas. O chefe do
departamento militar do IPU, Coronel Georgy Semenovich Ortyukov, liderou as
equipes de busca e salvamento. Muitos professores e estudantes se
voluntariaram. Os primeiros grupos partiram em 20 de fevereiro. Até caçadores
mansi se voluntariaram para ajudar.
Depois, o
exército e a polícia se envolveram, com aviões e helicópteros.
Pelo menos
três helicópteros participaram das buscas, sendo um deles civil. A URSS
raramente mostrava tanta dedicação na busca de turistas comuns e, segundo
algumas pessoas, o empenho se deu pelos
laços de um ou mais alpinistas com a KGB. É claro que o fato de que a
viagem era dedicada ao Congresso Comunista em Moscou – e tinha certo grau de
motivação política – fez as autoridades investirem na busca.
No dia 23, o
grupo de buscas de Boris Slobcov foi deixado próximo a Otorten.
No dia
seguinte, chegaram ao topo da montanha e concluíram que o grupo de Dyatlov
nunca chegara ali.
Abaixo vemos
a equipe de resgate que localizou o paradeiro do acampamento dos estudantes.
No dia 25, o
grupo de Slobcov encontrou rastros que presumiram ser dos estudantes. No dia
seguinte, foi encontrara a barraca abandonada e avariada na Montanha dos
Mortos. Mikhail Sharavin, estudante que a encontrou, disse que “a tenda estava
meio virada e coberta com neve. Estava vazia e todos os pertences e calçados do
grupo foram deixados para trás”. Investigadores disseram que a tenda foi aberta com um corte de dentro para
fora.
Cortes feitos
na barraca, Imagens no relatório oficial mostrando os cortes.
Relatório oficial
da barraca: Abaixo temos
o relatório oficial da barraca mostrando que apesar da lona ser grossa, o grupo
não se preocupou em cortar a parte mais frágil, ou seja, nas costuras, mas sim
cortaram em qualquer lugar, o que indica que estivessem apavorados.
Na tenda,
Slobcov encontrou uma lanterna de fabricação chinesa sobre uma cobertura de 5 a
10 cm de neve, mas sem neve sobre si. Ele testou-a e ela funcionou
perfeitamente.
Segundo o
relatório oficial, a barraca estava a 300 metros do topo da montanha 1079
(termo oficial que designa a Montanha dos Mortos), em seu barranco nordeste,
inclinado 30°. O chão da barraca era nivelado por neve e tinha oito pares de
esquis para suportá-la. A tenda estava esticada pelos polos e fixada por
cordas.
No chão,
foram encontradas nove mochilas com vários itens pessoais, casacos, capas de
chuva, nove pares de sapato, calças masculinas, três pares de botas, casacos de
pele, meias, gorros, capas de esqui, utensílios, baldes, o forno construído por
Dyatlov, um machado, uma serra, biscoitos em duas bolsas, leite condensado,
açúcar, concentrados, cadernos, um itinerário, três câmeras e acessórios
fotográficos, documentos e muitos outros itens pequenos.
Como não
esperavam encontrar os estudantes mortos, não houve grande preocupação em
preservar e registrar as pegadas no local. Julgando pelos relatos do grupo de
buscas e do fotógrafo que fez as imagens após a chegada do grupo, havia uma
cadeia de oito ou nove pegadas deixadas por pessoas diferentes com meias, um
único sapato e descalças. Elas puderam ser seguidas descendo a ladeira e
chegando à margem de um bosque próximo no lado oposto da passagem, 1,5 km a
nordeste, mas depois de 500 metros, elas estavam cobertas por neve.
Algumas
pessoas foram às pressas para o acampamento montado no pé da montanha. Nativos
mansi se juntaram ao grupo, assim como Egor S. Nevolin, operador de rádio. Às
18h, informaram por rádio as descobertas e o IPU respondeu que um grande grupo
seria levado de helicóptero até o local com duas barracas militares grandes. Um
detetive e o Coronel Ortyukov também se uniriam ao grupo.
Várias
pessoas começaram a fazer o jantar enquanto o resto tentava encontrar pistas.
Encontraram 710 rublas e passagens de trem para o grupo todo e interpretaram
como bom sinal.
Rublas (dinheiro)
No jantar,
Slobcov propôs um brinde à saúde dos amigos e expressou esperança em
encontrá-los logo. Um dos locais, Ivan Paschin, estava menos otimista e sugeriu
que deveriam brindar pelos mortos. Ele quase foi agredido por sua atitude
pessimista. Ainda não viam a possibilidade de que o grupo de jovens pudesse ter
sobrevivido na neve da Sibéria.
Encontrados na
manhã seguinte, Yury Koptelov e Sharavin procuravam por um novo local para o
acampamento, explorando o vale do rio Lozva.
Na margem da
floresta, um local parecia promissor. O vento soprava constantemente ali e não deixava
a neve se acumular. Ao se aproximar, eles pararam espantados. Sob um grande
cedro antigo, encontraram os restos de uma fogueira e os dois primeiros corpos:
Yuri Krivonischenko e Yuri Doroshenko, sem calçados e vestidos apenas com as
roupas de baixo.
Os galhos
estavam quebrados até 5 metros de altura, sugerindo que pelo menos um deles
escalou para observar algo, talvez o acampamento. Posteriormente, descobriu-se
restos de pele e sangue humanos alojados nas fendas das cascas da árvore.
O promotor de
Ivdel Vasily Ivanovich Tempalov descobriu outro corpo a 300 metros do cedro e
os estudantes o reconheceram rapidamente como Igor Dyatlov. Os caçadores mansi começaram
a explorar a região da montanha com cães e logo encontraram o corpo de Zina
Kolmogorova, a 480 metros da árvore. Eles estavam em uma linha direta entre a
árvore e a barraca e a posição dos corpos indicava que estavam tentando voltar
para a tenda.
Enquanto
isso, os objetos eram removidos da barraca sem nenhuma ordem, fotografias ou
presença de um representante da lei. Os estudantes simplesmente removeram os
objetos e tentaram organizar os pertences por dono. Podemos entender o desejo
deles de devolver os pertences às famílias, mas isso prejudicou as pesquisas. Há apenas poucos relatos das
pessoas que tomaram essas ações e alguns são conflitantes. Aparentemente, o
grupo estava prestes a fazer uma refeição.
Na semana
seguinte, foi encontrada outra lanterna chinesa no vale do rio Lozva. As
baterias estavam gastas, mas ela estava com a chave na posição ligada.
Em 2 de
março, três estudantes e dois mansi encontraram o que as provisões deixadas
pelo grupo de Dyatlov para o retorno: comida e equipamentos para carregar a
carga (55 kg). Também estavam lá o bandolim de Rustem Slodobin, algumas roupas,
sapatos de esqui e um par de esquis. No dia seguinte, a maioria dos estudantes
abandonou as buscas para retornar aos estudos.
O corpo de
Slobodin foi encontrado na linha entre o cedro e a barraca em 5 de março. Ele
estava entre Dyatlov e Kolmogorova e era o único que estava relativamente
quente ao cair. O calor de sua cabeça derreteu a neve próxima que congelou
novamente sob seu corpo.
Em
31 de março, o grupo de voluntários viu estranhos orbes laranjas pulsando no
céu. Aconteceu bem
cedo, enquanto ainda estava escuro. Viktor Mescheryakov, voluntário, que ficou
de guarda naquela noite deixou a barraca e viu uma grande esfera pulsante no
céu. Ele acordou todo mundo. Assistimos a este orbe (ou disco) por cerca de 20
minutos até desaparecer atrás da montanha. Nós o vimos à direção sudoeste de
nossa barraca. Estava se movendo rumo ao norte. Este acontecimento assustou
todos. Temos certeza de que este acontecimento está de alguma forma envolvido
na morte do grupo de Dyatlov”, relatou Valentin Yakimenko.
ORBs
Orb, para a ciência nada mais é do que
partículas suspensas no ar, como poeira, umidade, pó de carvão etc. Não importa
a foto. Não se trata de uma sigla, mas sim
de uma palavra em inglês, que significa corpo, ou objeto esférico, geralmente
luminoso. Para os exotéricos: os orbs são um aspecto de energia manifestado no plano
físico e por vezes, tornam-se acessíveis aos nossos olhos, mas em norma são
captados pelas máquinas fotográficas, podendo assumir formas distintas e até
muito interessantes. Eles aparecem-nos para nos enviar mensagens, nos
transmitir energia e ajudar, mas por vezes pensamos que podem ser efeitos de
luz feitos pela máquina, mas o mesmo já foi comprovado que realmente são
energias, que em normas são elementais, frequências de mestres, anjos e
arcanjos.
Ou objetos, alienígenas, não tripulados que escaneiam, verificam e coletam informações para uma nave mãe extraterrestre.
Ou objetos, alienígenas, não tripulados que escaneiam, verificam e coletam informações para uma nave mãe extraterrestre.
Foto para ilustrar Orbs, não são os
supostos orbs avistados pelos voluntários
Os outros quatro foram encontrados em 4 de maio
Os outros
quatro foram encontrados em 4 de maio sob 4 metros de neve em um barranco floresta
adentro, a 75 metros da árvore. Estes quatro estavam melhor vestidos que os
outros, havendo sinais de que os que morreram primeiro cederam roupas a eles.
Zolotarev estava vestindo o casaco de pele falsa e o gorro de Dubinina,
enquanto que os pés dela estavam envoltos em um pedaço das calças de lã de
Krivonischenko.
Ainda não
está totalmente claro se eles caíram em uma garganta (espécie de buraco) ou se cavaram um buraco
para se abrigar do vento. Galhos de cedro estavam dispostos de forma a
minimizar o contato das pessoas com a neve. Nos galhos, havia roupas retiradas
dos corpos que foram encontrados na árvore.
O que é Hipotermia,
quais os sintomas? Teriam todos os jovens morridos de hipotermia? Vamos
entender um pouquinho de hipotermia.
A hipotermia é uma temperatura corporal anormalmente baixa.
As pessoas idosas ou as muito jovens são as mais vulneráveis. Estão
particularmente expostos os que vivem sós e permanecem sentados durante horas
ou dias num ambiente muito frio, pois lentamente começam a sentir confusão e debilidade. Metade dos idosos
que sofrem de hipotermia morrem antes ou pouco depois de terem sido
encontrados. De qualquer modo, nem sequer as pessoas jovens, fortes e saudáveis
são imunes à hipotermia. A hipotermia ocorre quando o corpo perde calor mais
rapidamente do que leva a queimar energia para o repor. O ar frio ou o vento
podem fazer perder o calor do corpo por convecção (A radiação é
a perda ou ganho de calor na forma de raios infravermelhos).
O corpo humano simultaneamente emite e recebe calor na
forma de radiação. Quando a temperatura do corpo é
maior que a temperatura do ambiente, uma maior quantidade de calor é
emitida do corpo para o ambiente do que do ambiente para
o corpo). Permanecer sentado ou imóvel durante bastante
tempo sobre o solo frio ou sobre uma superfície metálica, ou então com a roupa
molhada, faz com que o calor do corpo passe para a superfície mais fria por
condução. O calor pode perder-se através da pele exposta, sobretudo da cabeça,
através da irradiação e da evaporação do suor
Lesões produzidas pelo frio: A pele e os tecidos
que se encontram sob a mesma mantêm-se a uma temperatura constante graças ao
sangue que circula por eles.
A temperatura do sangue deve-se ao calor proveniente da energia libertada pelas células quando queimam alimentos (um processo que requer um fornecimento estável de alimentos e de oxigénio). A temperatura corporal baixa quando a pele é exposta a um ambiente mais frio, o qual aumenta a perda de calor quando o sangue não pode fluir com normalidade ou quando diminui o fornecimento de alimentos e de oxigénio. O risco de sofrer lesões pelo frio aumenta quando a nutrição é inadequada ou a quantidade de oxigénio é insuficiente, como ocorre nas grandes altitudes. As lesões que o frio provoca, normalmente, não se manifestam, nem sequer em climas extremamente frios, se a pele, os dedos das mãos e dos pés, as orelhas e o nariz estiverem bem protegidos e não ficarem expostos ao ar durante muito tempo. Quando a exposição é mais prolongada, o organismo estreita automaticamente os pequenos vasos sanguíneos da pele e dos dedos das mãos e dos pés, das orelhas e do nariz para canalizar mais sangue para os órgãos vitais como o coração e o cérebro. No entanto, esta medida de autoproteção tem um preço: como estas partes do corpo recebem menos sangue quente, congelam com maior rapidez.
Os sintomas de hipotermia pode progredir lentamente e as
pessoas muitas vezes não estão conscientes de que precisam de ajuda médica. As
fases podem incluir: Sensação de frio pele fria e pálida tremendo Perda de
concentração, dificuldade de julgamento. A perda de controle sobre a
coordenação motora fina – por exemplo, os músculos dos dedos Sonolência Letargia
Confusão, irritabilidade tontura, dificuldade em respirar, perda da coordenação
física, desequilíbrio em pé, tremedeira, eventualmente fala arrastada,
dificuldade na fala, respiração lenta, pupilas dilatadas, coma e Morte.
Teorias das Mortes
KGB (Comité de Segurança do Estado). A KGB poderia ter assassinado os
alpinistas? Alguns membros do grupo pertenciam a KGB?
O KGB (Comité de Segurança do Estado), surgiu com o final da segunda guerra mundial, no período da Guerra Fria, com o colapso do então
serviço secreto NKVD, apesar
de suas origens remontarem a antes da Revolução de 1917, quando Félix Dzerjinsky fundou o grupo paramilitar denominado Tcheka — a
instituição que seria a matriz de todos os serviços secretos da URSS.
O KGB era uma política secreta e política que não tinha equivalente no mundo, porque se
situava num nível completamente diferente dos outros serviços secretos, pois
constituía igualmente um ministério.
Dispunha de trezentos mil associados, blindados, caças e barcos, sendo uma
organização militar totalmente independente das Forças armadas.
A organização compreendia 5 direções-gerais. A primeira direção, a mais
importante, incluía a subdireção dos ilegais (agentes que viviam no estrangeiro
sob uma falsa identidade), a subdireção científica e técnica, um serviço
de contra espionagem, serviço de ação e um serviço dos negócios sujos ( assassinatos, atentados, sequestros, bombas). A segunda e terceira direções-gerais eram encarregadas da informação,
vigilância e da segurança interna, a quarta dos guardas da fronteira e a
quinta, das escolas, que são muitas e variadas.
AGENTES DA KGB? -
AMBIENTE CONTROLADO?
Alexei
Rakitin, autor do livro " Dyatlov Pass “, apresenta a versão que
Alexander Zolotaryov, Alexander Kolevatov e Yuri Krivonischenko eram agentes da
KGB em uma missão para descobrir uma célula de agentes da CIA. A CIA (Central
Intelligence Agency) é o serviço secreto de informação do governo dos Estados
Unidos. Fundada em 1947, a CIA tem como propósito espionar e coletar
informações secretas de outros países e relatá-las ao Presidente e ao Conselho
Nacional de Segurança dos Estados Unidos. Eles deveriam entregar amostras
radioativas e depois tirar fotos dos americanos, mas algo deu errado e os
agentes da CIA mataram o grupo. Parece absurdo agora, mas em um estado de
medo e paranoia, essa foi a única maneira de espionar a União Soviética. Os
russos também não eram estúpidos. Eles repetidamente enganaram ocidental
por material radioativo-contaminado de lugares que não tinham nada a ver com
isso. Isso nos leva à chamada teoria do envolvimento da inteligência
ocidental. De acordo com essa teoria, dois ou mais membros do grupo
Dyatlov foram contratados pela KGB para entregar falsas provas de roupas
contaminadas radioativas. O resto do grupo provavelmente não sabia do
verdadeiro propósito de sua jornada. A versão de Rakitin é uma que está
amplamente disseminada e é bastante lógico em termos de explicação das questões
mais misteriosas - roupas radioativas e uso de detectores de radiação, espuma
cinza no rosto de Doroshenko, ausência de sapatos e roupas superiores, pelo
menos 1 câmera desaparecida, etc.
Na verdade,
foram alguns detalhes estranhos sobre os próprios esquiadores que deram origem
a um cenário de história de espião da Guerra Fria. Semyon
"Alexander" Zolotaryov, um solteiro de 37 anos e instrutor em um
centro turístico remoto, se juntou ao grupo no último minuto. Ele era um
veterano com anos de experiência combatente que lutou pela NKVD e teve uma
tatuagem enigmática, "DAERMMUAZUAYA". Até hoje, a palavra
permanece sem tradução para qualquer idioma conhecido. Os Arquivos do
Instituto Politécnico do Ural revelaram um notável detalhe sobre Alexander
Kolevatov: antes de se transferir para o departamento de Física-Técnica da UPI,
trabalhou em Moscou como assistente de laboratório em uma instalação científica
secreta, um instituto "atômico" sem nome conhecido como "Caixa
postal nº 3394".E Yuri Krivonischenko trabalhou na mais notória
"caixa postal" - a planta "Mayak" em Chelyabinsk-4010,
onde um enorme desastre nuclear, segundo em gravidade apenas para Chernobyl,
ocorreu em 1957. A explosão numa fábrica de
processamento de material nuclear, em setembro de 1957, expôs 272 mil pessoas a
radiações significativas. Meio século depois, Mayak é um dos lugares com
índices de radioatividade mais altos no planeta e o acidente continua a ter um
legado de devastação. Muitos milhares de pessoas não foram evacuados das áreas
contaminadas. Nas vilas e cidades vizinhas, o índice de câncer na população é
mais do que o dobro da média russa. Mas, ao invés de aprender as lições da
tragédia, o governo russo aprovou uma legislação que o autoriza a importar
combustível nuclear já usado de outros países para Mayak, resíduos que ficarão
na fábrica de processamento para sempre.
Depósito de materiais de fissão, Mayak
O
pesquisador Aleksei Rakitin está certo de que isso é peculiar A comunhão não
foi recolhida por um capricho de acaso. Atrás das biografias de
Zolotaryov, Kolevatov e Krivonischenko, a sombra de ninhada do KGB é
distinta. O verdadeiro objetivo da caminhada de esqui, sem o conhecimento
dos outros sete membros, era entregar amostras radioativas a um grupo de
agentes da CIA e tirar fotos dos espiões. O último tinha estado sob o
disfarce de turistas comuns acampando na Montanha dos Mortos. A reunião
ocorreu no dia 1 de fevereiro, mas algo deu errado, e os americanos perceberam
que o trio estava jogando um jogo duplo. Começou um conflito: uma luta,
tortura e o brutal massacre de todo o grupo. Enquanto isso, a história de
Rakitin não impressionou os amigos dos Dyatlovs. Vladislav Karelin
considera isso como um arenque vermelho. "Eles eram caras durões. Para
se assustarem as luzes do dia, você precisaria de algo extraordinário, algo
surpreendente ".
CAMINHANTES
CONFUNDIDOS COM PRISIONEIROS FUGIDOS DE UMA PRISÃO GULAG?
Prisão Gulag:
Gulag era um sistema de campos de trabalhos forçados para criminosos, presos
políticos ou qualquer cidadão em geral que se opusesse ao regime na União Soviética (todavia, a grande maioria era de presos políticos; no campo
Gulag de Kengir, em junho de 1954, existiam 650 presos comuns e 5200 presos
políticos). Antes da Revolução, o Gulag chamava-se Katorga, e aplicava
exatamente a mesma coisa: pena privativa de liberdade, pena de trabalhos
forçados e pena de morte.
Kengir
Um
investigador privado, que falou com ex-militares na área, disse que os
caminhantes poderiam ter sido mortos depois de terem sido confundidos com
prisioneiros fugidos dos campos de prisioneiros locais do Gulag. Ou,
alternativamente, que foram mortos em uma "operação de limpeza" após
uma série de exercícios militares. A Sibéria no momento da tragédia ainda
era uma terra de Gulag. Muitos prisioneiros políticos foram libertados em
1953-56, mas os criminosos ainda estavam atrás das grades. Muitos pequenos
campos de concentração foram dispersos por toda a região. O mais próximo
foi Ivlag situado a poucos quilômetros de um local de uma tragédia. Embora
seja verdade que não houve fugas em torno do tempo da tragédia, isso não
significa que nunca aconteceu antes. A história conhece muitos exemplos,
então os prisioneiros escapariam e se esconderam durante anos e até décadas de
cada vez. Eles poderiam facilmente perder a morte de Stalin em 1953 e
subsequentemente anistia para todos os prisioneiros políticos. Jovens
turistas podiam ser levados para testemunhas indesejadas e posteriormente assassinados. Se você considerar que muitos dos presos políticos vieram
diretamente das frentes da Segunda Guerra Mundial, é plausível que essas
pessoas soubessem como matar e estavam abertas à idéia. Além disso, Yuri
Yudin descobriu um pedaço de roupa que não pertencia a nenhum dos membros do
grupo. Este "obmotki" é uma grande peça de roupa que está
envolvida em torno de pés ou pernas para mantê-los aquecidos. Eles têm
forma distinta e são feitos de um material específico. Eles foram
amplamente utilizados entre os soldados nos anos 40 e depois entre os
prisioneiros dos campos de concentração de Stalin. Ninguém sabe como
chegou aqui e ninguém sabe como desapareceu da sala de evidências.
obmotki
Foram envenenados? Shrooms entendendo um pouco.
O Fly
Agaric, Amanita muscaria, é um alucinógeno e deve ser considerado
venenoso. Estes fungos atraentes aparecem frequentemente em grupos e são
uma visão comum em todos os tipos de florestas.
Geralmente
recorrente no mesmo lugar há vários anos, Amanita muscaria é
encontrada freqüentemente em todo o hemisfério norte, incluindo Grã-Bretanha e
Irlanda, Europa continental, Ásia, EUA e Canadá.
Quando eles
emergem pela lâmina de folhas do chão da floresta, os jovens corpos de frutas
são cobertos inteiramente em “verrugas” brancas pontudas, como visto na foto
acima. A chuva pesada ou mesmo o contato com animais é, por vezes,
suficiente para remover alguns ou todos os flocos brancos da tampa de um Fly
Agaric, então você pode ver alguns espécimes "calvos".
Amanita
muscaria é uma espécie introduzida na Nova Zelândia, Tasmânia e Austrália,
onde há preocupações de que o Fly Agaric possa estar se espalhando à custa de
espécies de fungos nativos.
Fly Agaric (Amanita Muscaria) é muito
tóxico e até letal, mas, tornam-se menos letal quando
seco. Convencionalmente, eles crescem mais comumente sob pinheiros (porque
seus esporos viajam exclusivamente em sementes de pinheiro), então o xamã
muitas vezes os pendurava nos galhos inferiores do pinheiro que estavam
crescendo para secar antes de levá-los de volta para a aldeia. Como
alternativa, ele os colocaria em uma meia e pendurá-los sobre o fogo para
secar. Outra maneira de remover as toxinas fatais dos "shrooms"
era alimentá-las a renas, que não sofriam efeitos das toxinas e então quando urinavam,
os seus sistemas digestivos filtravam a maioria das toxinas, tornando a urina
segura para os humanos beberem. As renas gostam muito dessas agarico de
mosca, então um bom suprimento de xixi mágico geralmente estava pronto e
aguardado para todo o inverno. Na verdade, as renas gostam de agaric de
moscas (cogumelo ou fungo) tanto que comeriam qualquer neve onde um humano que
tivesse bebido a urina da rena e tivesse urinado na neve, e assim o círculo
continuaria.
Quando o xamã saia para colher os cogumelos, ele usava uma roupa vermelha com guarnições brancas ou pontos brancos, em homenagem às cores do cogumelo. E porque naquela época do ano toda a região geralmente estava coberta de neve profunda, ele, como todos, usava botas altas de pele de rena que até então seriam enrugadas pela exposição. Ele reuniria os agáricos de mosca secados em árvores e urina de rena em um grande saco, depois voltava para sua moradia, onde alguns dos líderes do mais altos "escalões" juntamente com a população da vila teria se reunido para participar da cerimônia do solstício.
Quando o xamã saia para colher os cogumelos, ele usava uma roupa vermelha com guarnições brancas ou pontos brancos, em homenagem às cores do cogumelo. E porque naquela época do ano toda a região geralmente estava coberta de neve profunda, ele, como todos, usava botas altas de pele de rena que até então seriam enrugadas pela exposição. Ele reuniria os agáricos de mosca secados em árvores e urina de rena em um grande saco, depois voltava para sua moradia, onde alguns dos líderes do mais altos "escalões" juntamente com a população da vila teria se reunido para participar da cerimônia do solstício.
Solstício é um acontecimento
astronômico que significa o início do Verão ou do Inverno. É a
época do ano em que o Sol incide com maior intensidade em um dos dois
hemisférios. Durante o solstício, o Sol (visto da Terra) surge no ponto mais
afastado do equador celeste ao realizar o seu movimento aparente no céu.
Teoria 1
A escritoa Svetlana Oss, em seu livro "Do not Go There", acredita que
os caçadores de Khanty que levaram Agaric Fly mataram Rustem Slobodin com um
chute fatal na cabeça e também infligiram lesões no peito de Yuri Doroshenko,
Lyuda Dubinina e Semyon Zolotoryov. Svetlana alega também que queriam
evitar disparos, para não chamar a atenção e para não deixar rastros para os
investigadores e, por isso, limparam a área da barraca cobrindo as pegadas com
neve e fazendo os próprios cortes, obrigando os turistas a tirarem as roupas e
calçados e, por isso, a jaqueta de Dyatlov e a lanterna foram encontradas fora
da barraca. Svetlana interpreta, em seu livro, que o quadro N 17 da câmera
de Thibeaux Brignolles era um caçador que estava seguindo o grupo e ficou
surpreso quando eles mantiveram em silêncio até o perseguidor emergir
brevemente e esta foto foi tirada de surpresas, antes que a figura recuasse de
volta ao bosque.
Quadro N 17 da câmera
de Thibeaux Brignolles
Isso também
explicaria sua escolha para lançar a tenda longe. Zolotoryov e Thibeaux
estavam quase inteiramente vestidos e usando algum tipo de
calçado. Zolotoryov foi encontrado com uma câmera ao redor de seu
pescoço. Nós especulamos que os dois poderiam ter saído da tenda para
fazer alguma necesidade e Zolotoryov pegou sua câmera porque algo interessante
estava acontecendo, com essa teoria, as questões são se os caçadores de Khanty
perseguí-los e o Shaman interpretar as luzes incomuns no céu noturno (se
houvesse luz) como permissão dos espíritos para sustentar sua tradição que para
eles a montanha era sagrada e proibida para estranhos, especialmente para as
mulheres. Na verdade, alguns dos grupos cortaram fendas de fenda para
monitorar onde seus perseguidores poderiam estar. O caso dos caçadores
Khanty feito por Svetlana Oss termina com uma possível pista sobre um rifle que
alguém comprou de um nativo.
Teoria 2
A possibilidade é que
o grupo tenha ingerido uma quantidade muito grande dos cogumelos, intencionalmente
ou não, e sofreu um delírio e a transpiração, o suor, poderia ter congelado
alguns dos jovens exploradores. Isso explicaria o que parece ser o
comportamento estranho do grupo naquela noite final.
AVALANCHE
O perigo de
avalanche na região é comum. A montanha de Kholat Syakhl não é muito alta
e nem é muito íngreme. Além disso, os opositores desta teoria sugerem que
os diários turísticos relatam uma cobertura de neve bastante fina. No
entanto, estes fatos não excluem a possibilidade de uma pequena
avalanche. Uma porção da camada superior de neve poderia simplesmente
mudar e desempenhar o papel dos turistas como uma laje de neve. Isso
poderia danificar a barraca e criar estragos entre turistas que de repente
ficaram presos por debaixo de vários pés de neve. Certamente, explicaria
por que a barraca estava cortada de dentro. Um refúgio adicional seria
necessário se os turistas estivessem preocupados com uma segunda avalanche pode
atacar de novo. De acordo com os defensores desta teoria, o grupo Dyatlov
tentou voltar para o rio Auspiya e cometeu um erro fatal ao descer para o vale
do rio Lozva. Depois de 4 semanas, a neve que foi apressada pela encosta
da montanha foi simplesmente explodida pelos fortes ventos que são comuns na
região. Isso apagaria todos os sinais de um desastre natural. No
entanto, essa teoria tem suas lacunas. Pelo que podemos dizer das pegadas
nus (sem sapatos ou botas) deixadas pelo grupo, todos parecem descer com
relativa facilidade. É altamente improvável que três pessoas com costelas
quebradas fossem transportáveis. E aqui vemos vários homens gravemente
feridos e uma mulher anda sem problemas. Em segundo lugar, esses homens e
mulheres eram experientes e bem treinados. Eles sabiam que as chances de
congelar até a morte são mais prováveis do que serem mortas por uma
avalanche. Embora a remoção da barraca danificada de um lado da montanha
exposta estivesse fora de questão, eles tinham que recuperar todas as suas
roupas quentes.
UFO
Controversão em torno do quadro número 33
Ocasionalmente,
alguns dos teóricos da conspiração afirmam que um UFO assustou o
grupo. Embora aparentemente incrível, essa afirmação pode ter alguma base
para isso. Cerca do mesmo tempo, as forças armadas soviéticas lançaram
vários foguetes da base de Baykanur. Embora os militares tenham
reivindicado que os foguetes aterrissem nas montanhas do norte dos Urais,
vários geólogos a 70 km das montanhas viram algumas órbitas brilhantes e
pulsantes voando na direção do Kholat Syakhl em um dia de tragédia (noite de 1
de fevereiro).
Lev Ivanov,
um homem que estava encarregado da investigação no Passe Dyatlov, viveu uma
longa vida. No início da década de 1990, em uma entrevista a um jornalista
local, ele fez uma declaração de que, durante sua investigação, ele e Maslenikov perceberam que os pinheiros na
floresta estavam queimados no topo. Ele também afirma que Kirilenko (um
político), membro do Congresso soviético, juntamente com seu assessor,
Ashtokin, forçou Ivanov a tirar qualquer referência aos objetos voadores
desconhecidos ou a outros fenômenos estranhos. Isso incluiu fotos de
esferas voadoras desenhadas pelos caçadores Mansi e outros testemunhos. É
verdade que a União Soviética experimentou um boom de interesse em tudo o que
desconhece. O cético também pode acrescentar que Ivanov deu essa
entrevista para ganhar dinheiro. No entanto, temos que mencionar que
Kirilenko ficou obcecado com o tema OVNI. A partir do início dos anos 60,
ele apresentou vários pedidos para obter acesso aos arquivos da KGB. Não
sabemos o que foi encontrado nos documentos, mas é inegavelmente estranho que
uma figura política na URSS tenha feito tal interesse nesta matéria. O
OVNI não foi investigado pela ciência oficial por isso considerado como um
fenômeno pseudo-religioso. A União Soviética ateu, obviamente, proibiu
qualquer interesse no assunto, especialmente entre os membros do mais alto
órgão legislativo do país.
Surpreendentemente,
uma das versões mais extraordinárias e surpreendentes veio de ninguém além do
próprio Lev Ivanov. Em 1990, o procurador aposentado publicou um artigo
intitulado "O enigma das bolas de fogo", onde admitiu que, na
primavera de 1959, sob a pressão de AP Kirilenko e de seu vice, AF Yeshtokin,
retirou vários materiais-chave do caso que indicou a verdadeira causa do
acidente: "bolas de fogo" ou um OVNI *.
"Quando o EP Maslennikov e eu examinamos a cena em maio, descobrimos que alguns pinheiros jovens na borda da floresta tinham marcas de queimaduras, mas essas marcas não tinham forma concêntrica ou algum outro padrão. Não havia epicentro. Isso confirmou mais uma vez que os feixes aquecidos de uma energia forte, mas completamente desconhecida, pelo menos para nós, estavam dirigindo seu poder de fogo para objetos específicos (neste caso, pessoas), agindo seletivamente ".
Vale ressaltar que mais tarde, Kirilenko professou um interesse vivo nos UFO's, e recebeu documentos sobre avistamentos de objetos não identificados do Presidente do KGB, Andropov.
"Quando o EP Maslennikov e eu examinamos a cena em maio, descobrimos que alguns pinheiros jovens na borda da floresta tinham marcas de queimaduras, mas essas marcas não tinham forma concêntrica ou algum outro padrão. Não havia epicentro. Isso confirmou mais uma vez que os feixes aquecidos de uma energia forte, mas completamente desconhecida, pelo menos para nós, estavam dirigindo seu poder de fogo para objetos específicos (neste caso, pessoas), agindo seletivamente ".
Vale ressaltar que mais tarde, Kirilenko professou um interesse vivo nos UFO's, e recebeu documentos sobre avistamentos de objetos não identificados do Presidente do KGB, Andropov.
Contraversão em torno do quadro número 33
O quadro №33
atesta o fato de que a câmera de Krivonischenko foi deixada com o obturador
inclinado. É possível que este seja apenas um hábito, embora isso seja
incomum para um fotógrafo experiente, pois resultaria em perder alguns quadros
de cada filme. Sua câmera era a única das quatro câmeras encontradas na
tenda, deixada com o obturador armado. Outra explicação é que estar em
poucas condições de visibilidade quando as últimas fotos foram tiradas na
encosta, Georgiy queria estar pronta para tiro imediato para algo que ele
esperava acontecesse. Nós não sabemos o que exatamente Zolotaryov,
Krivonischenko e Kolevatov estavam se preparando, é possível que Krivonischenko
com sua câmera precisasse ser um chamariz, permitindo que Zolotaryov fizesse
negócios discretamente. Por sinal, provavelmente, Semyon fez isso, caso contrário,
ele não teria mantido o sua segunda câmera até sua morte (o filme em sua
câmera foi totalmente arruinado pela umidade). Krivonischenko atacando o
obturador é um sinal muito importante de que ele estava se preparando para
alguns eventos nas encostas, ao contrário dos donos das outras câmeras -
Dyatlov e Slobodin. Entre outras estranhezas dos últimos dias (subida e
descida do passe em 31 de janeiro, e uma distância muito curta percorrida em 1
de fevereiro), a persiana inclinada sugere que alguns membros do grupo de
artigos se preparem para alguns eventos antecipados na tarde de 1º de fevereiro
nesta área, mas o desenvolvimento por razões pouco claras para nós teve um resultado
trágico.
Ufo ou Lens flare?
A regra fundamental
quando se lida com os ursos é nunca tocar em seu filhote, não importa o quão
adorável ele parecer. Nem mesmo se a mãe não estiver por perto.
Ufo ou Lens flare?
Lens flare é uma aberração óptica causada
pela dispersão da luz que entra na lente através das suas extremidades. Esse
defeito causa certas manchas de luz em formas circulares ou hexagonais. Isto
provoca uma diminuição de contraste da imagem final e, geralmente, o assunto
está na sombra, o que torna difícil de focar.
Este tipo de "defeito" óptico se tornou popular no
meio cinematográfico, sendo considerado um "efeito" que inclusive
conta com plugins para Photoshop e
outros softwares de edição de vídeo.
INFRASOUND
INFRASOUND
Karman Vortex Street visto
em formações de nuvens
na costa de Jeju, Coréia do Sul
Como parte da
teoria tecnológica, houve sugestões de que um infrasonho poderia ter sido
responsável por sentimentos repentinos e desagradáveis entre os
turistas. Novas pesquisas sobre fenômenos climáticos raros sugeriram que
uma "tempestade perfeita" poderia ter atingido os campistas durante a
noite, entrando em pânico tanto que eles teriam fugido da tenda e sofreram
vítimas do frio brutal antes de chegarem a seus sentidos. Donnie Eichar,
que passou cinco anos pesquisando o incidente, e realizou a própria perna,
acredita que um fenômeno do vento chamado de uma rua vórtice de Karman poderia
ter produzido um som aterrorizante e poderoso que provou provocar um medo
irracional em seres humanos. Devido à topografia única da Dead Mountain
(todas as menções de Dead Mountain, em vez de Mountain of the Dead, referem-se
ao livro de Donnie Eichar), que é uma forma de cúpula perfeita, os ventos
ferozes que atravessaram o passe poderiam ter sido entortados quando atingiram
o contundente superfície. O vento, que soprava em linha reta, seria
torcido em uma série de tornados pequenos, mas poderosos que derrubariam os
dois lados do passe. Os tornados, girando rápido o suficiente para rasgar
os telhados dos prédios, teriam criado um ruído ensurdecedor, mesmo que estivessem
perdendo as tendas, como sugere a teoria de Eichar. Mas, em certas
circunstâncias, eles também poderiam produzir um fenômeno mais sutil e
aterrador conhecido como infra-som. O oposto do ultra-som, infra-som é um
tipo de vibração no ar que tem uma freqüência tão baixa que não pode ser
apanhada pela orelha humana. Mas uma sucessão de estudos mostrou que pode
ter efeitos marcantes sobre o corpo humano, incluindo perda de sono, falta de
ar e pavor extremo. Eichar, apoiado por cientistas da Administração
Nacional Oceânica e Atmosférica nos EUA, acredita que a combinação dos efeitos
sobre a infra-som, o ruído ensurdecedor dos tornados e a tenda negra
claustrofóbica podem desencadear até mesmo o aventureiro mais firme.
Embora a
ciência pareça incrível, Eichar acredita que é a única explicação lógica para a
situação em que os corpos foram encontrados. Embora Dead Mountain (montanha da morte) seja tão
remota e inacessível que o fenômeno do tempo não possa ser observado
diretamente lá no inverno, observou-se em locais de forma semelhante, incluindo
a rocha de Gibraltar e uma série de outros picos.
Nas condições
certas, um fluxo de vento pode ser direcionado de forma a criar um
vórtice. Esses vórtices são criados em seqüências pelo movimento de ar e
se afastam em uma forma de ventilador. Com ventos suficientemente altos e
os ângulos corretos, esses vórtices de vento podem formar tornados poderosos,
com o potencial de emitir grandes quantidades de infra-som, bem como causar
danos por si mesmos. A teoria de Eichar supõe que a tenda dos caminhantes
de Dyatlov estava diretamente para baixo do vento do pico da montanha, e longe
o suficiente para que os próprios ventos giradores não atingissem a
tenda. Mas eles estariam perto o suficiente para que os efeitos fossem
sentidos - e ouviram.
Infrasound, vibrações
no ar que são muito baixas para os humanos ouvirem, foi observada pela primeira
vez na década de 1960. As ondas, definidas como qualquer coisa abaixo da
faixa auditiva humana de 20 hertz (a faixa superior é de cerca de 20.000),
podem ser feitas por objetos artificiais também por fenômenos
naturais.
Vladimir Gavreau, cientistas franceses, notou o efeito da infra-som em seu corpo graças a um fã mal projetado. Quando seus assistentes de laboratório começaram a sofrer náuseas por nenhuma razão óbvia, ele descobriu que o desconforto era causado pelo motor de um grande fã, que estava emitindo as ondas sonoras. Um estudo de 2003 no Reino Unido descobriu que um quinto das pessoas expostas a infra-estrutura relatou sentir ansioso, assustado ou incapaz de respirar adequadamente. Outra teoria afirma que as ondas estão ligadas a avistamentos de fantasmas. A hipótese de Eichar para o passo de Dyatlov afirma que os tornados giratórios poderiam produzir infra-som em níveis suficientemente altos para induzir o pânico nos caminhantes adormecidos, após o que o tempo siberiano fez o resto.
Vladimir Gavreau, cientistas franceses, notou o efeito da infra-som em seu corpo graças a um fã mal projetado. Quando seus assistentes de laboratório começaram a sofrer náuseas por nenhuma razão óbvia, ele descobriu que o desconforto era causado pelo motor de um grande fã, que estava emitindo as ondas sonoras. Um estudo de 2003 no Reino Unido descobriu que um quinto das pessoas expostas a infra-estrutura relatou sentir ansioso, assustado ou incapaz de respirar adequadamente. Outra teoria afirma que as ondas estão ligadas a avistamentos de fantasmas. A hipótese de Eichar para o passo de Dyatlov afirma que os tornados giratórios poderiam produzir infra-som em níveis suficientemente altos para induzir o pânico nos caminhantes adormecidos, após o que o tempo siberiano fez o resto.
Estas são
apenas algumas das teorias. Muitas são idéias bizarras, estranhas e
silenciosas, burros e estranhas que circulam por aí. Alguns culpam os
espíritos que outros culpam a desnudez paradoxal que leva à
hipotermia. Todas essas teorias ignoram o fato de que apenas dois corpos
mostraram sinais de despir depois de terem deixado a tenda. E foram os
dois primeiros corpos encontrados sob o cedro. Suas roupas foram removidas
depois que morreram. Podemos assumir que os corpos começaram a mostrar os
primeiros sinais de rigor mortis ou rigidez após a morte. As roupas de
vítimas mortas foram cortadas e mais tarde encontradas perto dos corpos na
guarida. Isso prova que as pessoas estavam cientes do perigo de hipotermia
e tentaram tudo o que puderam para se salvar. Por que eles deixaram a
tenda com todas as roupas e botas no interior ainda é um mistério. Muitas
teorias surgiram nas últimas décadas. Poucos destes, no entanto, explicam
uma grande variedade de ferimentos físicos que o grupo experimentou.
Infelizmente
essas não foram as últimas vítimas do Kholat Syakhl. De 1960 a 61, vários
acidentes de avião tiraram vidas de nove pilotos e geólogos que foram enviados
aqui. Por um tempo, os vôos foram totalmente cancelados na
região. Entre as vítimas mais recentes da montanha foi um acidente de Mi-8
em 2009. Pilotos ignoraram a zona de exclusão não oficial oficial de longa
data. Felizmente, eles sobreviveram ao dinheiro, mas não conseguiram explicar
por que seu helicóptero caiu tão rápido e sem aviso prévio. Os turistas
hoje repetem a faixa do grupo Dyatlov, mas nenhum dos grupos já contém 9
pessoas. No início dos anos 2000, um grupo de 9 turistas sob supervisão do
grupo de resgate repetiu a mesma descida abaixo da encosta de Kholat
Syakhl. Apesar da cobertura de neve e da noite, nenhum dos participantes
obteve contusões ou cortes significativos. Aqueles que observaram os
alunos não relataram nenhuma dificuldade em localizar membros no lado da montanha. Nenhum
dos membros do grupo estava perdido e o contato vocal / visual foi constante
entre os membros do grupo em todos os momentos. Isso só contribui para o
mistério do que realmente aconteceu em Kholat Syakhl naquele dia. O caso
das mortes da Dyatlov Pass continua aberto.
YETI / SNOWMAN / MENK
Quadro
número 17 da câmera Thibeaux Brignolles
Seria essa
foto de um Yeti, ou apenas uma foto desfocada de um dos integrantes do grupo
que usava um casaco de pele? Essa foto poderia aflorar o imaginário de um
“monstro”. Observem que os braços são muito finos e curtos. Alguns
documentários apresentam o caso inserindo uma grande quantidade de ficção.
Fotografia
supostamente conseguida pela equipe de pesquisadores, mostra nitidamente uma
pegada bem maior do que o padrão de pegada humana!
Teria um yeti matado
todos os jovens?
Foto ilustrativa
A lenda do Yeti ou Pé
Grande
Yeti, Ieti ou Abominável
Homem das Neves é o nome dado a uma criatura que supostamente vive na
região dos Himalaias Desde de 1961, o governo do Nepal declarou oficialmente
que o Yeti existe.
Segundo a lenda, seriam descendentes de um rei macaco que se
casou com uma ogra. Frequentemente costuma ser relacionado a outra criatura que
possivelmente pode existir, a do bigfoot (pé-grande ou sasquatch),
outra criatura misteriosa, que viveria nos Estados Unidos ou no Canadá.
O registo visual mais famoso até hoje ocorreu com o explorador Anthony
Wooldridge em 1986. Ele estava acampado nas montanhas localizadas no
norte da índia. Ele teria visto o Yeti a alguns metros do acampamento. Segundo
ele, o Yeti teria ficado imóvel por 45 minutos. Depois que o local foi
examinado, foi descoberto que o Yeti avistado seria apenas uma pedra coberta
de neve. Anthony Wooldridge admitiu que havia se enganado.
Tem cerca de 2 metros de altura, assim como seu parente, bigfoot,
e também é relatado que possua o mesmo odor fétido, característicos das
criaturas citadas em várias civilizações, assim como o mapinguari, na amazônia, o sasquach, no Canadá, o bigfoot nos
Estados Unidos, Skunk Ape na Flórida e Orang Pendek, na
Indonésia, todos possuem existência não confirmadas.
Mapinguari
da Amazônia
Corpo de um urso
gigante; os pés de garganta virados para trás como os de um armadillo
gigante; o rosto aparece macaco ou mesmo humano; arrastando uma nuvem
de besouros voadores; e um rugido como trovão sem fim. Em algumas
áreas, diz-se que a criatura tem dois olhos, enquanto outros relatos falam
sobre isso com apenas um, como o Cyclops da mitologia grega. Algumas
versões mencionam uma boca boquiaberta e fedorenta na barriga do monstro
através da qual consome humanos infelizes o suficiente para atravessar seu
caminho. Algumas lendas até atribuem-lhe os poderes do sobrenatural e até
mesmo o discurso. As histórias clássicas descrevem-no como um xamã indiano
tipo lobisomem que descobriu o segredo da imortalidade, mas pagou por isso
transformando-se em um monstro horrível. Vê-lo é virar cara a cara com o
próprio diabo!
Aparições fora do Himalaia
O abominável homem das neves também está presente em diversas outras
culturas pelo mundo, principalmente em lugares extremamente hostis e
montanhosos. Pesquisadores sugerem que o Yeti tem o estranho costume de
acasalar com seres de outras espécies, como os humanos, deixando descendentes
por todo o mundo com características muito parecidas com as suas porém
adaptadas ao clima local.
Bryan Sykes é um professor de genética na Universidade de Oxford. Publicou a sua primeira pesquisa sobre ADN de restos arqueológicos no journal Nature em 1989;
participou da pesquisa do caso Otzi (uma múmia dos
Alpes de Ötztal); assim como da pesquisa feita a pessoas que pretendiam ser
membros da familia real dos Romanov. Sykes é conhecido
pelos seus livros de ciências e como fundador de uma firma de testes de
genética chamada “Oxford Ancestors”.
Em 2014, uma equipe da Universidade de Oxford analisou 57 amostras
de cabelo, alegadamente sendo de Yetis, submetendo 36 deles para o teste de
DNA. A equipe de Bryan Sykes corresponderam duas das amostras de dois
diferentes Yetis a um urso polar de 40.000 anos de idade, que os especialistas
pensavam extinto anos atrás.
Entretanto, outros cientistas questionam os resultados do teste de DNA
apresentado por Sykes. Dr. Edwards e Dr. Barnett acreditam que a análise
genética das amostras dos pelos atribuídos ao yeti pela equipe de Sykes poderia
ser apenas uma degradação DNA de urso polar. Sykes concordou que as suas amostras do Yeti não
eram da queixada de um urso polar pleistocênico.
Um estudo em 2017 analisou os grandes fragmentos de DNA, analisando os
genomas mitocondriais completos de supostos yetis e comparando-os com os
genomas mitocondriais de vários ursos, incluindo ursos polares e ursos marrons
tibetanos[6]. Oito amostras de restos, tais como pele, ossos e
dentes, supostamente provenientes de Yetis, realmente provêm de três tipos
diferentes de ursos que vivem no Himalaia.
Conhecendo um pouco o Urso Polar. Seriam os ursos
responsáveis pela morte dos alpinistas?
Os ursos
polares vivem nas regiões do círculo polar ártico, costas setentrionais da
América e da Eurásia (países como Canadá, território da
Groenlândia, Rússia e no estado norte-americano do Alasca). Vivem em pequenos grupos de aproximadamente 4 animais.
É um animal
carnívoro e alimenta-se principalmente de: bacalhau, salmão, aves, golfinhos,
filhotes de leões marinhos e outros mamíferos de pequeno porte. O urso polar
está muito bem adaptado para viver em regiões geladas, pois possui uma rica
cobertura de gordura em sua pele, além de espessa pelagem. O acasalamento desta
espécie ocorre na época da primavera, sendo que os filhotes nascem no inverno.
São ótimos
nadadores em função do formato de suas patas. A fêmea costuma gerar em média 3
filhotes por gestação. A espécie é considerada com risco baixo de extinção. Os
ursos polares não hibernam, apenas entram num estado de semi-sonolência.
CARACTERÍSTICAS
PRINCIPAIS:
Altura: 2
metros em média
Gestação: 7 a
8 meses
Cor: branca
Peso: pode
chegar a 600 quilos.
O urso polar habita
as áreas flutuantes de gelo da costa do Ártico, onde encontra suas principais
presas: foca-anelada, morsas e outros animais marinhos.
Apesar
dos filmes sempre retratarem esse urso como um animal inócuo, ele é bastante
forte e perigoso. Pode arrancar a cabeça de uma pessoa com um único golpe.
Mesmo assim, os ursos polares só atacam seres humanos em casos excepcionais,
quando seu habitat é destruído.
Existem
rotas especiais para turistas na Rússia que incluem ver e fotografar ursos
polares de um helicóptero. Os ursos polares e marrons, junto com o jacaré do
Mississipi, os crocodilos de água salgada e do Nilo, o tigre, o leão e o
tubarão-touro cinza estão entre os dez animais mais perigosos do planeta.
A segunda regra mais
importante é nunca fugir de um urso. Por puro instinto, o animal vai perseguir
o ser humano até conseguir acabar com ele. Se parecer que o russo está te
desafiando, simplesmente se afaste lentamente, mas não vire de costas para o
animal em momento algum.
Quanto menor o número de
seres humanos em um grupo, mais tímido ele ficará. Um grupo de mais de três
pessoas pode, contudo, assustar o urso e torná-lo agressivo. Nesse caso, um
ataque de pânico pode fazê-lo atacar.
Ursos polares estão em extinção
O Raio Esférico (ou bola)
Quase sempre
possuem forma esférica, mas também de forma oval, gota d’água, bastão, discóide,
elipsóide, com diâmetro variando de 10-40cm, em diferentes cores, mas na
maioria das vezes observada o vermelho-laranja, o amarelo ou branco. Não
são excepcionalmente brilhantes, mas podem ser observados claramente, de dia ou
de noite.
Vários grupos
de cientistas em todo mundo tem estudado esse fenômeno. O raio bola é chamado
por vários nomes, como raio globular, raio esferoidal, relâmpago globular, etc,
e em inglês: “Ball Lightning”. O fenômeno dura consideravelmente, muitos
relatórios iniciais afirmam que a bola explode ao final, às vezes com
consequências fatais, deixando um cheiro de enxofre.
O fenômeno do
raio esférico (ou bola) é pesquisado desde 1850, em torno de 10.000
visualizações já foram registradas, foram vistos com diâmetros de 1.5m, 0.1 a
0.2m, e 0.01 a 1.00m. O cientista Nikola Tesla gerou em laboratório raios
esféricos de 1 a 2cm de diâmetro com uma duração de 2 a 3 segundos. Veja mais no link abaixo:
Ball
lightning é um fenômeno elétrico atmosférico inexplicável. O termo
refere-se a relatos de objetos esféricos luminosos que variam em diâmetro de
tamanho de ervilha a vários metros. Geralmente é associado a tempestades,
mas dura consideravelmente mais do que o flash de segundo nível de um raio.
"As fendas da tenda, o ponto quente perto da tenda e uma câmera em um
tripé improvisado sugerem que eles estavam observando algo no céu. Dado que o
povo Mansi local culpou as órbitas douradas pela tragédia e os avistamentos
repetidos das luzes no céu de testemunhas confiáveis no mesmo período,
juntamente com fotos das câmeras do grupo possivelmente de luzes aéreas, é
plausível que o grupo fugisse da tenda devido a uma ocorrência de raio de
bola ficando muito perto da barraca e pairando lá derretendo a neve por
baixo para criar o ponto quente. O grupo, então, apressou-se para o treeline a
1500 metros de distância e acendeu um fogo enquanto esperavam o desaparecimento
do objeto. A teoria então descreve como as duas mortes no cedro foram devidas a
um único evento de eletrocussão (devido a relâmpago normal ou relâmpago de
bola) criando cabelos queimados, orifícios de cabeça sangrando, grandes
queimaduras, roupas queimadas, edema pulmonar e danos nas árvores e as quatro
mortes subsequentes no barranco devido a uma explosão mesmo perto da
tenda (novamente devido a um raio mais poderoso ou relâmpago bola).
Restos de fogo sob cedro antigo com ramos quebrados até 5 m de altura sugerindo que os caminhantes haviam escalado para procurar algo ou se esconder de alguém. A clareira está voltada para a direção da barraca. Os ramos do cedro estavam espalhados no chão e parcialmente pendurados nos galhos inferiores. Nas proximidades, os jovens abetos e árvores de bétula foram cortados com uma faca para quebrar. Os cortes e a faca não foram encontrados. Essas estacas não eram destinadas a queimar enquanto os galhos do secador podiam ser encontrados ao redor. Ficou claro que, sob o cedro, mais de duas pessoas se envolveram em grande esforço para reunir madeira para proteção.
Embora o relâmpago do clima frio seja raro, é possível se ver. A teoria sugere que o ataque de relâmpago do barranco atingiu
perto da guarida e vaporizou uma quantidade substancial de água corrente, neve
e gelo (a polaridade positiva atinge - pode produzir 300 mil amperes e
temperaturas várias vezes mais quentes do que a superfície do sol, por exemplo
30,000 C) criando uma explosão amplificada pelos confins do barranco que jogou a
guarida e seus ocupantes de 6 a 10 metros resultando em ferimentos de força
contundente semelhantes a um acidente de carro. A teoria
sugere que os três membros sobreviventes morreram em dois grupos, Rustem
Slobodin foi ferido e urgentemente teve que ser devolvido à tenda assistida por
Zinaida Kolmogorova. Devido a flutuações de neve e ventos fortes, ele
entrou em colapso na jornada e Zinaida Kolmogorova também seguiu devido ao
mesmo exaustão do esforço de ajudá-lo. Igor Dyatlov permaneceu com a
ravina quatro como Lyudmila Dubinina e Semyon Zolotaryov, embora gravemente
feridos ficaram vivos por algum tempo depois e Nikolai Thibeaux-Brignolles
estava inconsciente. Igor Dyatlov pode ter despojado os dois corpos no
cedro (girando os corpos) para fornecer mais isolamento para os que ainda estão
vivos. Algum tempo depois,
ele decidiu abandonar sua vigília e retornar à tenda, mas morreu sendo o único
membro do grupo a ter sinais claros de hipotermia. O policial Lev Ivanov,
que liderou o inquérito oficial em 1959, aparentemente favoreceu a teoria da " bola de fogo ".
LANÇAMENTOS SECRETOS
Imagem Ilustrativa
Os fenômenos
celestes que acompanharam o Incidente quase convenceram a todos de que as vidas
dos esquiadores tinham sido tiradas por um foguete. No
caso criminal, há uma mensagem radical de interesse particular, enviada para a
sede do grupo de busca:
RADIOGRAMA A
SULMAN - 3 / 2-59 anos. - 18:30
O principal mistério da tragédia continua a ser a saída de todo o grupo fora da barraca
O principal mistério da tragédia continua a ser a saída de todo o grupo fora da barraca
A razão
poderia ser qualquer fenômeno natural extraordinário, como o vôo de um foguete
meteorológico, OBSERVADO NO 1º DE FEVEREIRO DE IVDEL e pelo grupo de Karelin
Amanhã continuaremos a pesquisa [fim]
Amanhã continuaremos a pesquisa [fim]
Uma vaga
evidência da "versão do foguete" já conseguiu chegar a Vladimir
Korotayev, que relatou:
"Muitos anos depois, falei com alguns cientistas do círculo de Korolyov, o escritório do acadêmico Rauschenbach, para ser exato. Foi-me sugerido que, por isso, eles diziam que havia alguns testes feitos. "Todos os pedidos enviados para vários locais de lançamento por pesquisadores, no entanto, não produziram resultados: não houve lançamentos de foguete na União Soviética desde o 1º até 2 de fevereiro. Talvez, as relíquias e estigmas do culto do foguete podem ser encontrados na região da taiga Sverdlovsk? Desde o momento da operação do grupo de busca, houve rumores de um campo de treinamento secreto localizado em algum lugar próximo ao local do acidente. Os locais ainda relacionam lendas de reuniões com patrulhas militares no meio região da taiga, buracos nas encostas seladas com concreto e o som de um trem que vem do chão na floresta.
"Muitos anos depois, falei com alguns cientistas do círculo de Korolyov, o escritório do acadêmico Rauschenbach, para ser exato. Foi-me sugerido que, por isso, eles diziam que havia alguns testes feitos. "Todos os pedidos enviados para vários locais de lançamento por pesquisadores, no entanto, não produziram resultados: não houve lançamentos de foguete na União Soviética desde o 1º até 2 de fevereiro. Talvez, as relíquias e estigmas do culto do foguete podem ser encontrados na região da taiga Sverdlovsk? Desde o momento da operação do grupo de busca, houve rumores de um campo de treinamento secreto localizado em algum lugar próximo ao local do acidente. Os locais ainda relacionam lendas de reuniões com patrulhas militares no meio região da taiga, buracos nas encostas seladas com concreto e o som de um trem que vem do chão na floresta.
Uma
conferência de 2008 na Universidade Técnica Estadual do Ural, juntamente com a
Fundação Memorial do Grupo Dyatlov, decidiu que os testes militares eram
culpados. O Serviço Federal de Segurança respondeu que todos os envolvidos
no caso haviam morrido há muito tempo.
Até agora ninguém descobriu este grande mistério.
Máquina de Mistérios
links inspiradores que tratam dos assuntos
http://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/hipotermia
https://www.rainforestcruises.com/jungle-blog/bigfoot-of-the-amazon-the-mapinguari
https://www.rainforestcruises.com/jungle-blog/bigfoot-of-the-amazon-the-mapinguari
As Forças Armadas russas os mataram
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